)0(
As Deusas Negras são deidades que se conectam com as luas escuras
(nova, minguante) e possuem diversos atributos.
São senhoras da morte e da ressurreição, dos oráculos, e são utilizadas
geralmente para trabalhar a nossa sombra. Da mesma forma que a
Deusa Tríplice, as Deusas Negras são um aspecto dessa Deusa, e também
tem uma Carga ou Chamado, que eu vou apresentar agora: "Mas atenção
só as chamem em casos extremos,"......... )0(
)0( )0(
"Eu sou as trevas por trás e por baixo das sombras.
Eu sou a ausência de ar que espera no início de cada respiração.
Eu sou o fim antes que a vida recomece, a deterioração que fertiliza o que vive.
Eu sou o poço sem fundo, o esforço sem fim para reivindicar o que é negado.
Eu sou a chave que destranca todas as portas.
Eu sou a glória da descoberta, pois eu sou o que está escondido, segregado e proibido.
Venha a mim na Lua Negra e veja o que não pode ser visto, encare o terror que é só seu.
Nade até mim através dos mais negros oceanos, até o centro de seus maiores medos. Eu e o Deus das trevas o manteremos em segurança.
Grite para nós em terror e seu será o poder de suportar o insuportável.
Pense em mim quando sentir prazer e eu o intensificarei. Até o dia em que eu terei o maior prazer de encontrá-lo na encruzilhada entre os mundos.
Sabedoria e a capacidade de dar poderes são os meus presentes.
Ouça-me, criança, e conheça-me por quem eu sou. Eu tenho estado com você desde o seu nascimento e ficarei com você até que você retorne a mim no crepúsculo final.
Eu sou a amante apaixonada e sedutora que inspira o poeta a sonhar.
Eu sou aquela que te chama ao fim de sua jornada. Quando o dia se vai, minhas crianças encontram seu descanso abençoado em meus braços.
Eu sou o útero do qual todas as coisas nascem.
Eu sou o sombrio, silencioso túmulo; todas as coisas devem vir a mim e suportar a morte e o renascer para o todo.
Eu sou a Bruxa que não será governada, a tecelã do tempo, a professora dos mistérios.
Eu corto as linhas que trazem minhas crianças até mim. Eu corto as gargantas dos cruéis e bebo o sangue daqueles sem coração. Engula seu medo e venha até mim, e você descobrirá a verdadeira beleza, força e coragem.
Eu sou a fúria que dilacera a carne da injustiça.
Eu sou a forja incandescente que transforma seus demônios internos em ferramentas de poder. Abra-se a meu abraço e domínio.
Eu sou a espada resplandecente que te protege do mal.
Eu sou o cadinho no qual todos os seus aspectos se misturam em um arco-íris de união.
Eu sou as profundezas aveludadas do céu noturno, as brumas rodopiantes da meia-noite, coberta de mistério.
Eu sou a crisálida na qual você irá encarar o que te apavora e da qual você irá florescer vibrante e renovada.
Procure por mim nas encruzilhadas e você será transformada, pois uma vez que você olhe para meu rosto não existe volta.
Eu sou o fogo que beija as algemas e as leva embora.
Eu sou o caldeirão no qual todos os opostos crescem para se conhecer de verdade.
Eu sou a teia que conecta todas as coisas.
Eu sou a curadora de todas as feridas, a guerreira que corrige todos os erros a seu tempo.
Eu faço o fraco forte. Eu faço humilde o arrogante. Eu ergo o oprimido e dou poderes ao desprivilegiado. Eu sou a justiça temperada com compaixão.
Eu sou você, eu sou parte de você, estou dentro de você.
Me procure dentro e fora e você será forte. Conheça-me, aventure-se nas trevas para que você possa acordar com equilíbrio, iluminação e plenitude.
Leve meu amor consigo a toda parte e encontre o poder interior para ser quem você quiser....
Nada lhe posso dar, que já não exista em você mesmo, não posso abrir outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma.
domingo, 30 de julho de 2017
sábado, 29 de julho de 2017
Mandamentos do otimismo
1- Hoje é o dia mais importante da sua vida. Não o sobrecarregue com lembranças dolorosas do ontem, nem com temores covardes do amanhã. Viva o dia de hoje com entusiasmo e harmonia.
2- Construa você mesmo sua Vida. Não permita que opiniões e erros alheios o conduzam ao fracasso.
3- Irradie amor, carinho e simpatia. Não guarde seus tesouros espirituais, pois, quanto mais alegria e amor espalhar, mais feliz será.
4- Não espere pelos outros. Sua grande fonte de energia está em você mesmo. Se souber utilizá-la verás quanto já é próspero e forte.
5- Seja pontual, sincero e exigente consigo mesmo. Quem não se disciplina desperdiça tesouros de energia física e mental, acabando por destruir-se. Lembre que o tempo deve ser usado com sabedoria.
6- Cuide de seu corpo e sua mente, conservando ambos sadios. Como os males de um se refletirão no outro, os dois merecem, por igual, ter cuidado. Alimente sua mente com pensamentos positivos e saudáveis para que sejam refletidos em seu corpo.
7- Tenha paciência. Jamais duvide da vida e de que a vitória pertence aos que sabem esperar o momento certo de agir. Não tenha pressa, tudo tem seu tempo.
8- Fuja da extravagância e do desperdício. Os dois são próprios do desequilíbrio. Equilíbrio na vida é um bem inestimável.
9- Faça diariamente uma avaliação de sua vida.
Veja a que realmente deve dar importância, se não está desperdiçando seu tempo com coisas inúteis como preconceitos e ressentimentos, pois tudo tudo gira em torno da paz e harmonia.
10- Ao tomar uma decisão consistente e livre, jamais se afaste dela.
Seja seguro em suas decisões. Saber querer é a base para vencer.
Com otimismo tudo se resolve!
)0(
domingo, 9 de julho de 2017
Cristais & Alfa
**A contagem regressiva dos cristais"
Alfa é o ponto de partida para todas as operações psíquicas
e mágicas. É o cerne da Feitiçaria. O estado alfa é a base
científica para a magia. Para desenvolver os próprios poderes
psíquicos e aprender os métodos da Arte é imprescindível
aprender a controlar alfa. O seguinte exercício ensinará a fazer
precisamente isso. É simples mas de extrema importância.
Deve-se dominá-lo primeiro antes de passar a qualquer outro
sortilégio, ritual ou exercício descrito neste livro.
Ler na íntegra as instruções para a Contagem Regressiva
de Cristal repetidas vezes antes de tentar fazê-la. Assegurar-se de
que está familiarizada com todas as fases antes de começar,
porque não poderá deter-se a meio para consultar o livro.
Para colocar-se em alfa, procurar um lugar tranqüilo,
sentar-se confortavelmente, fechar os olhos e passar um minuto
respirando profundamente e relaxando.
• Quando se sentir centrada, ou equilibrada, mantenha os
olhos fechados e com o Terceiro Olho
— o olho da mente -
visualize uma tela vazia
(como uma tela de televisão) cerca de 30
centímetros à sua frente e logo acima das pálpebras. Na
realidade, a tela em que o Terceiro Olho projeta imagens cerca-lhe
toda a cabeça como um capacete, mas a maioria das pessoas
somente vê imagens no segmento frontal.
É possível que note os olhos pestanejando um pouco,
embora continuem fechados. Podem tender até a revirar-se de
baixo para cima, como se isso ajudasse a ver melhor a tela.
Trata-se de um reflexo automático porque as pessoas estão
treinadas para "ver" unicamente com os olhos abertos e fixados
no objeto que se está vendo. Chega agora o momento de treinar
para ver sua mente. Com o tempo, o pestanejar cessará.
Não esquecer que em alfa não é necessário "ver" com os olhos físicos.
Está-se olhando com o olho da mente.
Ver em seguida na tela um número sete em vermelho. Se
este não aparecer com facilidade, tentar ver apenas um sete ou
apenas um campo vermelho. Se tiver dificuldade em esparrinhar
as cores na tela, recordar algum objeto que seja da cor que quer
visualizar e ver com o olho da mente — por exemplo, um carro
vermelho de bombeiros, uma laranja, uma banana amarela.
Praticar isso até ser capaz de ver o campo de cor. Com o tempo,
será capaz de colocar o sete no campo vermelho e, finalmente,
verá o sete vermelho.
Não desanime. Lembre-se de que a sociedade nos disse que
não é natural "ver" com os olhos fechados ou que somente
sonhos e alucinações
— coisas que não são "reais" - aparecem
quando fechamos os olhos.
Quando vir o sete vermelho, retenha-o por um momento e
depois solte-o. Visualize em seguida um seis laranja, retê-lo e
soltá-lo. Prosseguir de cima para baixo ao longo do espectro de
cores: um cinco amarelo, um quatro verde, um três azul, um dois
índigo e um um lilás.
Essa seqüência cromática é uma realidade científica universalmente
reconhecida. Apresenta-se no arco-íris e em toda
decomposição prismática da luz. Esse espectro de cores ou arco-
íris é também uma poderosa imagem arquetípica em todas as
culturas. É freqüentemente um símbolo para outras realidades
mágicas e novos mundos. No Gênese, o arco-íris é sinal de um
recomeço para a sociedade humana após o Dilúvio — uma
promessa do iracundo Jeová de que não o faria de novo.
No folclore céltico, o arco-íris indicava a
presença de gnomos, fadas e um possível vaso de ouro.
Os mitos nórdicos falam de uma ponte de arco-íris,
Na minha tradição, o arco-íris é a porta de acesso de cristal para alfa.
O dois índigo é realmente uma cor mais carregada e de
nível inferior ao que se necessita, de modo que, quando o um
violeta (ou lilás) aparece, sentir-se-á a percepção ligeiramente
realçada.
Quando se fixa no um lilás, contar regressivamente de
dez a um mas agora sem cores, para aprofundar o estado alfa.
Dizer então mentalmente para si mesmo, com toda a convicção:
"Estou agora em alfa, e tudo o que fizer será acurado e correto, e
assim é."
Neste ponto, executar-se-á a tarefa que tiver sido previamente
decidida.
Ter em mente que o estado alfa não é como estar adormecido.
Muito embora tenha sido feita a contagem regressiva,
você esteja relaxado e tenha os olhos fechados, ainda se encontra
no controle total do que lhe acontece. Ouvirá sons á sua volta e
terá plena consciência do local onde se encontra. A qualquer
momento que sinta como se quisesse sair de alfa, poderá fazê-lo.
De fato, a qualquer momento que sinta querer recomeçar, você
pode.
Quando tiver concluído a sua tarefa e desejar retornar ao
que a ciência chama o nível beta das ondas cerebrais, ou à
consciência vígil normal, apague com as mãos o que está na tela.
Depois, ainda em alfa e ainda de olhos fechados, dê-se uma
total desobstrução de saúde da seguinte maneira:
Colocar a mão uns 15 cm acima da cabeça, a palma voltada para baixo.
Depois, num movimento suave, abaixar a mão para diante do rosto, peito
e estômago, ao mesmo tempo que volta a palma para fora e estende o braço para a frente.
Dizer para si mesmo:
"Estou me curando e a minha saúde está totalmente desobstruída.''
Isso deve ser feito todas as vezes que se preparar para sair de alfa.
Por meio desse simples procedimento, serão eliminadas quaisquer
energias perniciosas que estiverem presentes, e você projetará
uma imagem forte e saudável de si mesmo.
Em seguida, contar lentamente de um a de/, depois de um a sete.
Não é necessário ver cores quando se conta
progressivamente, uma vez que se está voltando à luz plena e as
cores convergirão por conta própria assim que se abrir os olhos.
Pode-se, é claro, interromper alfa repentina e simplesmente
abrindo os olhos, mas não aconselho isso.
Ser arrancado de forma brusca de um sono profundo ou sonho é sempre desorientador, e algo parecido ocorre quando se sai de alfa
depressa demais.
Conte-se progressivamente, abrindo os olhos
devagar e dando-se conta de sua presença na sala.
Esse procedimento básico para ingressar em alfa é a chave
para todo trabalho futuro na nossa Arte.
Pratique-o (assim como a meditação seguinte) todos os dias,
durante cinco semanas, pelo menos, a fim de o aperfeiçoar.
Quando se sentir mais à vontade e proficiente na contagem regressiva para alfa,
entrará em alfa com extrema facilidade e sentir-se-á perfeitamente cômoda nele.
E assim deve ser, pois alfa é um estado natural, no qual se ingressa
todo dia ou toda noite em sonhos e devaneios.
A única diferença é que com a Contagem Regressiva de Cristal
estamos controlando e usando esse estado consciente e
deliberadamente para trabalho psíquico.
A MEDITAÇÃO DA MAÇA
Há muitas tarefas que podem ser executadas em alfa mas,
para principiantes, a Meditação da Maçã é uma boa prática. A
maçã é sagrada para as Bruxas na tradição céltica porque a macieira
floresce no paraíso, que no folclore galés chama-se "Avalon" ou
"terra da maçã". Quando se corta uma maçã no meio, descobre-se
o pentáculo de semente no centro: cinco sementes castanhas
formando uma estrela de cinco pontas. É interessante assinalar que
a tradição cristã escolheu a maçã para substituir o "Fruto da Arvore
do Conhecimento", sem nome, que Eva ofereceu a Adão, uma
decisão que veio ligar ainda mais a sabedoria da nossa Arte à prática
do mal. Uma versão mais recente do uso da maçã para ligar a
Feitiçaria à prática do mal é o filme Branca de
Neve A rainha má transforma-se numa Bruxa
perversa e envenena a maçã para dar a Branca de Neve.
É tempo de redimir a maçã como o fruto sagrado que sempre foi na tradição
céltica.
Entrar em alfa conforme se explicou acima. Quando estiver
firmemente assente em alfa, veja a tela e coloque nela uma maçã.
Ponha-a claramente à vista, examine-a cuidadosamente, observe
seu tamanho, forma, cor, o talo, quaisquer folhas, manchas,
machucaduras, orifícios de lagarta. Depois, estenda as mãos
(ligeiramente acima dos supercílios, à sua frente) e tateie a maçã
com os dedos médio e indicador. Essas pontas dos dedos contêm pontos de acupressão que ativam o Terceiro Olho.
O cego, cuja sensibilidade tátil é extremamente elevada, pode com freqüência
“ver" ou "ler" cores, formas e contornos, usando somente os dedos.
A ponta do indicador é para "ver" e "ler". A ponta do dedo
médio ajuda a memorizar e recordar.
Assim, anote-se o formato da maçã, sua temperatura, textura
e grau de firmeza.
Visualizar em seguida a maçã cortada ao meio. Examiná-la
mais de perto. Ver o pentáculo de sementes.
Quando tiver terminado, mantenha os olhos fechados e com as
mãos apague a maçã da tela. Depois faça a contagem progressiva e
abra os olhos.
Se nesta meditação cada pessoa descreve uma maçã diferente,
a razão disso o fato de que cada uma delas é uma maçã real
que vem de algum ponto além da
tela mental. Com freqüência, alunos céticos pensam estar
meramente imaginando maçãs.
Caso alimente no começo uma pequena dúvida, não se preocupe com isso.
Continuando a fazer esta meditação e a seguinte,
aperceber-se-á gradualmente de que tudo o que vivência em alfa
é tão real quanto a realidade comum.
Você está vendo, de fato, uma maçã real. Quando continuar
realizando este exercício durante as primeiras semanas, notará que
não é a mesma maçã que aparece todas as vezes.
O tamanho, formato, cor e idade de cada maçã pode variar consideravelmente.
Você não a está compondo.
Está usando como fonte a presença de uma maçã real que existe no tempo e no espaço.
A MEDITAÇÃO DA ESTRELA COR-DE-ROSA
Auto-estima e amor-próprio corretos estão no âmago da
magia bem-sucedida e de uma existência não menos bemsucedida.
Uma Meditação da Estrela Cor-de-Rosa é um requisito
prévio para todos os sortilégios - - saúde, riqueza, amor,
proteção, êxito — porque fortalecerá a convicção de que é
correto ter essas coisas. A auto-estima é básica para a Feitiçaria
porque a magia só pode ser feita por pessoas que sabem ser
dignas disso. Se elas possuem auto-estima, não se sentirão
culpadas por ter coisas materiais ou por ter talento para criar e
possuir uma fortuna própria. No fim de contas, não se pode
contribuir para a boa fortuna de outros se não se possuir nada
para repartir. Usar a Meditação da Estrela Cor-de-Rosa para
esclarecer a mente a respeito desses assuntos e para eliminar os
obstáculos mentais que impedem a magia bem-sucedida.
Deite-se, feche os olhos e faça a contagem para alfa.
Visualize o céu e o cosmo. Veja a luz do universo, o Deus/
Deusa, a Força, o Todo ou que outro nome prefira dar à Fonte
de todas as coisas vivas. Veja a luz branca que promana dessa
fonte penetrando em cada pé.
Em seguida, permita que a luz percorra o seu corpo,
detendo-se momentaneamente para conferir poderes a cada
chakra. Ver os sete chakras como cristais coloridos na mesma
seqüência das cores da Contagem Regressiva do Cristal. Os pés
são vermelhos, o baço laranja, o plexo solar amarelo, o coração
verde, o pescoço azul, a testa índigo e o alto da cabeça lilás.
Quando a luz branca sai pelo alto da cabeça, torna-se
uma prateada flor de lótus desabrochando no sistema solar.
A sua consciência pode viajar para essa flor,
cujas pétalas o empurram suavemente pelo espaço.
Viaje para além do sol e de todos os planetas.
Voe entre as estrelas e os planetas que ainda não descobrimos.
Penetre em novos e desconhecidos sistemas solares muito além do alcance
dos telescópios e sistemas de radar terrestres. Quando olhar à
sua frente, veja uma brilhante estrela cor-de-rosa, cujos raios se
prolongam na lonjura do espaço.
Viaje em direção a essa estrela
cor-de-rosa e, quando os seus primeiros raios o tocarem, sinta a força com que o atraem para ela, impelindo-o cada vez mais na
direção do seu centro. Sentir-se-á aquecido e eufórico com essa luz cor-de-rosa.
Ela surge de todas as partes do seu corpo.
Os raios impregnam todo o seu ser e emanam como asas.
Você sente uma auto-estima total e um total amor por si mesmo.
Você é agora um com o universo inteiro, o Todo,
o Deus/Deusa. Você e o cosmo existem em perfeita harmonia e perfeito amor.
Enquanto está ainda no interior da estrela cor-de-rosa,
estenda as mãos e colha dois punhados de luz cor-de-rosa, após
o que tome a decisão de voltar à Terra. Com a luz cor-de-rosa
no corpo e nas mãos, flutue de volta à Terra, observando pelo
caminho planetas, sóis, estrelas e outros corpos celestes, à
medida que passa por eles. Regresse à Terra e reentre em seu
corpo físico através do alto da cabeça.
Com os olhos ainda fechados, veja duas pessoas a quem
gostaria de dar um presente de amor-próprio, e retrate-as em
sua tela mental. Apanhe um punhado de luz rosada e diga o
nome de um indivíduo, ao mesmo tempo que coloca a luz no
interior do seu plexo solar. Depois observe o corpo da pessoa
converter-se em luz cor-de-rosa, quando esta se lhe espalha por
todo o corpo. Faça o mesmo para a outra pessoa.
Dê-se então a total desobstrução de saúde e faça a contagem
de regresso a beta.
ENCONTRO COM O SEU ANIMA/ANIMUS
Conforme vimos no capítulo anterior, o princípio hermético
de gênero diz-nos que cada um de nós é masculino e
feminino. Fisicamente, contemos cromossomos X e Y e
hormônios masculinos e femininos. Psíquica ou espiritualmente
contemos energia masculina e feminina, como ocorre com todas
as coisas criadas, como ocorre com o Criador/ Criadora.
Usualmente, a nossa anima ou animus — o oposto do que
somos no plano biológico — mantém-se relativamente oculto e
inconsciente. E no entanto a magia, que é trabalho da
consciência, requer que incorporemos energias masculinas e
femininas à nossa Arte de um modo deliberado. Isso significa
que devemos promover o encontro com a nossa anima ou
animus, e desenvolver um relacionamento viável com ele ou
ela. Eis uma meditação para fazer justamente isso.
Deite-se, feche os olhos e conte regressivamente para
alfa. Na tela de sua mente veja uma abertura natural na terra,
como uma gruta, um tronco oco de árvore, a toca de um
pequeno animal, um poço ou um manancial. Ajuda se essa
abertura existir na realidade ordinária e se você mesmo a tiver
visto em alguma oportunidade. Deve ser também um lugar onde
você se sinta confortável. Mas se não conhece nenhum lugar
desses, deixe que qualquer um apareça em sua tela, tal como
deixou aparecer uma maçã.
Gaste alguns instantes olhando para a abertura, observando
o que ela tem ao redor. Seja tão sensório quanto possível:
veja objetos e cores, note os cheiros; sinta o ar, a temperatura,
escute os sons ou ruídos. Entre em seguida na abertura,
deixando que sua consciência desça nela. Uma vez dentro,
estará num túnel. Avance túnel abaixo, notando a atmosfera, a
contextura das paredes, o montante de escuridão ou luz. Pouco
depois de ter iniciado a descida, verá uma luz. Encaminhe-se na
direção dela. Note de que cor ela é. Quando atravessar essa luz
deixará o túnel e estará numa sala.
Procure uma cadeira e sente-se. Olhe à sua volta, notando
os móveis e objetos da sala, as cores, as paredes, a quantidade
de luz. Numa parede verá uma porta fechada que dá para uma
janela de sacada. Dirija-se para ela, abra-a e entre na sacada.
Estará olhando para o universo, como se tivesse entrado na
plataforma de uma astronave. Perscrute o universo o mais longe
que puder. Adquira a percepção do tremendo poder, energia e
luz que pulsam em todo o cosmo. Respire fundo meia dúzia de
vezes e deixe que essa energia penetre em seu corpo. Depois
recue e feche a porta atrás de si.
Regresse à sua cadeira. Sente-se. Peça à sua
anima/animus que compareça. Seja paciente. Em alguns
momentos, a porta se abrirá e sua anima /animus entrará.
Ofereça-lhe uma cadeira e travem um conhecimento mais
íntimo. Você pode querer passar alguns momentos apenas
olhando para o espírito/corpo que ele/ela terá. Observe como
ele/ela se veste. Atente para o rosto, as mãos, o formato geral do
corpo.
Pergunte a anima /animus por que nome ela/ele quer ser
chamado. Diga-lhe que precisa da energia dela/dele na sua
magia. Pergunte À anima/animus o que está precisando de você.
Fale sobre todas essas coisas para que se conheçam melhor.
Quando tiver terminado, a anima /animus levantar-se-á,
retornará à sacada e fechará a porta. Quando você voltar a abrir
a porta, ele/ela terá desaparecido.
Quando estiver pronta para sair, procure em torno da sala
a luz colorida que assinala a entrada do túnel. Passe por essa
luz, percorrendo rapidamente o túnel até emergir na abertura
onde começou.
Depois apague a sua tela, dê-se uma total desobstrução da
saúde e conte de regresso a beta.
Sugiro que essa jornada a anima/animus seja feita uma vez por semana durante várias semanas, usando cada sessão para se conhecerem mutuamente e para criar uma relação de
trabalho. Descubra por ele/ela como pode introduzir sua energia
em todos os aspectos de sua vida.
A maioria das pessoas descobre que anima/animus é o seu primeiro guia espiritual.
Ele ou ela pode apresentá-lo a outros.
A maior parte dos guias espirituais, sejam eles um
anima/animus, um animal de poder, um anjo ou um personagem mítico, necessitam tanto de nós quanto nós deles. Muitas Bruxas
e xamãs afirmam que não descobriram seus assistentes
espirituais, mas que os assistentes espirituais os encontraram.
Os espíritos guardiães estão ansiosos por encontrar-nos; os
animais de poder virão atrás de nós e nos ajudarão se nos
mantivermos receptivos ao mundo natural e não obstruirmos os
nossos sentidos e as nossas mentes com distrações frívolas da
vida moderna. Uma Bruxa conserva seus animais familiares à
sua volta porque eles nos sintonizam com o mundo natural e
com o espírito que o impregna. Continue olhando e escutando.
Há rostos e vozes nas nuvens. O estrelado céu noturno está vivo,
palpitante de risos e cânticos.
Estabeleça um relacionamento recíproco com os seus ajudantes espirituais desde o início.
Adquira consciência de como se ajusta na missão e nos propósitos deles, e esforce-se
por ser um parceiro ou companheiro para os seus guias espirituais.
Devemos provar-lhes que compreendemos a natureza recíproca do universo ...
que estamos todos relacionados.
UM LEMBRETE
Magia é a capacidade para mudar a consciência à vontade.
Entretanto, é mais do que simples racionalização de
desejos. As leis da Feitiçaria são as leis da magia.
Derivam dos sete princípios herméticos que os cientistas estão agora
descobrindo que funcionam no plano físico. Eu sugeriria que se
você quer tornar-se competente nos antigos processos dos
nossos ancestrais e nas mais modernas práticas científicas, deve
meditar sobre os sete princípios herméticos e praticar as
meditações e exercícios deste capítulo.
Somente a prática fará de você um Bruxo competente.
Comece com tarefas razoáveis
para um principiante, como encontrar lugares em
estacionamentos ou descobrir objetos perdidos, comunicar-se com outras pessoas ou cuidar de sua saúde e da saúde de sua
família.
Não espere que dardejem raios das pontas de seus
dedos, por enquanto, nem imagine que poderá mudar alguma vez as leis físicas da natureza.
)0(
Alfa é o ponto de partida para todas as operações psíquicas
e mágicas. É o cerne da Feitiçaria. O estado alfa é a base
científica para a magia. Para desenvolver os próprios poderes
psíquicos e aprender os métodos da Arte é imprescindível
aprender a controlar alfa. O seguinte exercício ensinará a fazer
precisamente isso. É simples mas de extrema importância.
Deve-se dominá-lo primeiro antes de passar a qualquer outro
sortilégio, ritual ou exercício descrito neste livro.
Ler na íntegra as instruções para a Contagem Regressiva
de Cristal repetidas vezes antes de tentar fazê-la. Assegurar-se de
que está familiarizada com todas as fases antes de começar,
porque não poderá deter-se a meio para consultar o livro.
Para colocar-se em alfa, procurar um lugar tranqüilo,
sentar-se confortavelmente, fechar os olhos e passar um minuto
respirando profundamente e relaxando.
• Quando se sentir centrada, ou equilibrada, mantenha os
olhos fechados e com o Terceiro Olho
— o olho da mente -
visualize uma tela vazia
(como uma tela de televisão) cerca de 30
centímetros à sua frente e logo acima das pálpebras. Na
realidade, a tela em que o Terceiro Olho projeta imagens cerca-lhe
toda a cabeça como um capacete, mas a maioria das pessoas
somente vê imagens no segmento frontal.
É possível que note os olhos pestanejando um pouco,
embora continuem fechados. Podem tender até a revirar-se de
baixo para cima, como se isso ajudasse a ver melhor a tela.
Trata-se de um reflexo automático porque as pessoas estão
treinadas para "ver" unicamente com os olhos abertos e fixados
no objeto que se está vendo. Chega agora o momento de treinar
para ver sua mente. Com o tempo, o pestanejar cessará.
Não esquecer que em alfa não é necessário "ver" com os olhos físicos.
Está-se olhando com o olho da mente.
Ver em seguida na tela um número sete em vermelho. Se
este não aparecer com facilidade, tentar ver apenas um sete ou
apenas um campo vermelho. Se tiver dificuldade em esparrinhar
as cores na tela, recordar algum objeto que seja da cor que quer
visualizar e ver com o olho da mente — por exemplo, um carro
vermelho de bombeiros, uma laranja, uma banana amarela.
Praticar isso até ser capaz de ver o campo de cor. Com o tempo,
será capaz de colocar o sete no campo vermelho e, finalmente,
verá o sete vermelho.
Não desanime. Lembre-se de que a sociedade nos disse que
não é natural "ver" com os olhos fechados ou que somente
sonhos e alucinações
— coisas que não são "reais" - aparecem
quando fechamos os olhos.
Quando vir o sete vermelho, retenha-o por um momento e
depois solte-o. Visualize em seguida um seis laranja, retê-lo e
soltá-lo. Prosseguir de cima para baixo ao longo do espectro de
cores: um cinco amarelo, um quatro verde, um três azul, um dois
índigo e um um lilás.
Essa seqüência cromática é uma realidade científica universalmente
reconhecida. Apresenta-se no arco-íris e em toda
decomposição prismática da luz. Esse espectro de cores ou arco-
íris é também uma poderosa imagem arquetípica em todas as
culturas. É freqüentemente um símbolo para outras realidades
mágicas e novos mundos. No Gênese, o arco-íris é sinal de um
recomeço para a sociedade humana após o Dilúvio — uma
promessa do iracundo Jeová de que não o faria de novo.
No folclore céltico, o arco-íris indicava a
presença de gnomos, fadas e um possível vaso de ouro.
Os mitos nórdicos falam de uma ponte de arco-íris,
Na minha tradição, o arco-íris é a porta de acesso de cristal para alfa.
O dois índigo é realmente uma cor mais carregada e de
nível inferior ao que se necessita, de modo que, quando o um
violeta (ou lilás) aparece, sentir-se-á a percepção ligeiramente
realçada.
Quando se fixa no um lilás, contar regressivamente de
dez a um mas agora sem cores, para aprofundar o estado alfa.
Dizer então mentalmente para si mesmo, com toda a convicção:
"Estou agora em alfa, e tudo o que fizer será acurado e correto, e
assim é."
Neste ponto, executar-se-á a tarefa que tiver sido previamente
decidida.
Ter em mente que o estado alfa não é como estar adormecido.
Muito embora tenha sido feita a contagem regressiva,
você esteja relaxado e tenha os olhos fechados, ainda se encontra
no controle total do que lhe acontece. Ouvirá sons á sua volta e
terá plena consciência do local onde se encontra. A qualquer
momento que sinta como se quisesse sair de alfa, poderá fazê-lo.
De fato, a qualquer momento que sinta querer recomeçar, você
pode.
Quando tiver concluído a sua tarefa e desejar retornar ao
que a ciência chama o nível beta das ondas cerebrais, ou à
consciência vígil normal, apague com as mãos o que está na tela.
Depois, ainda em alfa e ainda de olhos fechados, dê-se uma
total desobstrução de saúde da seguinte maneira:
Colocar a mão uns 15 cm acima da cabeça, a palma voltada para baixo.
Depois, num movimento suave, abaixar a mão para diante do rosto, peito
e estômago, ao mesmo tempo que volta a palma para fora e estende o braço para a frente.
Dizer para si mesmo:
"Estou me curando e a minha saúde está totalmente desobstruída.''
Isso deve ser feito todas as vezes que se preparar para sair de alfa.
Por meio desse simples procedimento, serão eliminadas quaisquer
energias perniciosas que estiverem presentes, e você projetará
uma imagem forte e saudável de si mesmo.
Em seguida, contar lentamente de um a de/, depois de um a sete.
Não é necessário ver cores quando se conta
progressivamente, uma vez que se está voltando à luz plena e as
cores convergirão por conta própria assim que se abrir os olhos.
Pode-se, é claro, interromper alfa repentina e simplesmente
abrindo os olhos, mas não aconselho isso.
Ser arrancado de forma brusca de um sono profundo ou sonho é sempre desorientador, e algo parecido ocorre quando se sai de alfa
depressa demais.
Conte-se progressivamente, abrindo os olhos
devagar e dando-se conta de sua presença na sala.
Esse procedimento básico para ingressar em alfa é a chave
para todo trabalho futuro na nossa Arte.
Pratique-o (assim como a meditação seguinte) todos os dias,
durante cinco semanas, pelo menos, a fim de o aperfeiçoar.
Quando se sentir mais à vontade e proficiente na contagem regressiva para alfa,
entrará em alfa com extrema facilidade e sentir-se-á perfeitamente cômoda nele.
E assim deve ser, pois alfa é um estado natural, no qual se ingressa
todo dia ou toda noite em sonhos e devaneios.
A única diferença é que com a Contagem Regressiva de Cristal
estamos controlando e usando esse estado consciente e
deliberadamente para trabalho psíquico.
A MEDITAÇÃO DA MAÇA
Há muitas tarefas que podem ser executadas em alfa mas,
para principiantes, a Meditação da Maçã é uma boa prática. A
maçã é sagrada para as Bruxas na tradição céltica porque a macieira
floresce no paraíso, que no folclore galés chama-se "Avalon" ou
"terra da maçã". Quando se corta uma maçã no meio, descobre-se
o pentáculo de semente no centro: cinco sementes castanhas
formando uma estrela de cinco pontas. É interessante assinalar que
a tradição cristã escolheu a maçã para substituir o "Fruto da Arvore
do Conhecimento", sem nome, que Eva ofereceu a Adão, uma
decisão que veio ligar ainda mais a sabedoria da nossa Arte à prática
do mal. Uma versão mais recente do uso da maçã para ligar a
Feitiçaria à prática do mal é o filme Branca de
Neve A rainha má transforma-se numa Bruxa
perversa e envenena a maçã para dar a Branca de Neve.
É tempo de redimir a maçã como o fruto sagrado que sempre foi na tradição
céltica.
Entrar em alfa conforme se explicou acima. Quando estiver
firmemente assente em alfa, veja a tela e coloque nela uma maçã.
Ponha-a claramente à vista, examine-a cuidadosamente, observe
seu tamanho, forma, cor, o talo, quaisquer folhas, manchas,
machucaduras, orifícios de lagarta. Depois, estenda as mãos
(ligeiramente acima dos supercílios, à sua frente) e tateie a maçã
com os dedos médio e indicador. Essas pontas dos dedos contêm pontos de acupressão que ativam o Terceiro Olho.
O cego, cuja sensibilidade tátil é extremamente elevada, pode com freqüência
“ver" ou "ler" cores, formas e contornos, usando somente os dedos.
A ponta do indicador é para "ver" e "ler". A ponta do dedo
médio ajuda a memorizar e recordar.
Assim, anote-se o formato da maçã, sua temperatura, textura
e grau de firmeza.
Visualizar em seguida a maçã cortada ao meio. Examiná-la
mais de perto. Ver o pentáculo de sementes.
Quando tiver terminado, mantenha os olhos fechados e com as
mãos apague a maçã da tela. Depois faça a contagem progressiva e
abra os olhos.
Se nesta meditação cada pessoa descreve uma maçã diferente,
a razão disso o fato de que cada uma delas é uma maçã real
que vem de algum ponto além da
tela mental. Com freqüência, alunos céticos pensam estar
meramente imaginando maçãs.
Caso alimente no começo uma pequena dúvida, não se preocupe com isso.
Continuando a fazer esta meditação e a seguinte,
aperceber-se-á gradualmente de que tudo o que vivência em alfa
é tão real quanto a realidade comum.
Você está vendo, de fato, uma maçã real. Quando continuar
realizando este exercício durante as primeiras semanas, notará que
não é a mesma maçã que aparece todas as vezes.
O tamanho, formato, cor e idade de cada maçã pode variar consideravelmente.
Você não a está compondo.
Está usando como fonte a presença de uma maçã real que existe no tempo e no espaço.
A MEDITAÇÃO DA ESTRELA COR-DE-ROSA
Auto-estima e amor-próprio corretos estão no âmago da
magia bem-sucedida e de uma existência não menos bemsucedida.
Uma Meditação da Estrela Cor-de-Rosa é um requisito
prévio para todos os sortilégios - - saúde, riqueza, amor,
proteção, êxito — porque fortalecerá a convicção de que é
correto ter essas coisas. A auto-estima é básica para a Feitiçaria
porque a magia só pode ser feita por pessoas que sabem ser
dignas disso. Se elas possuem auto-estima, não se sentirão
culpadas por ter coisas materiais ou por ter talento para criar e
possuir uma fortuna própria. No fim de contas, não se pode
contribuir para a boa fortuna de outros se não se possuir nada
para repartir. Usar a Meditação da Estrela Cor-de-Rosa para
esclarecer a mente a respeito desses assuntos e para eliminar os
obstáculos mentais que impedem a magia bem-sucedida.
Deite-se, feche os olhos e faça a contagem para alfa.
Visualize o céu e o cosmo. Veja a luz do universo, o Deus/
Deusa, a Força, o Todo ou que outro nome prefira dar à Fonte
de todas as coisas vivas. Veja a luz branca que promana dessa
fonte penetrando em cada pé.
Em seguida, permita que a luz percorra o seu corpo,
detendo-se momentaneamente para conferir poderes a cada
chakra. Ver os sete chakras como cristais coloridos na mesma
seqüência das cores da Contagem Regressiva do Cristal. Os pés
são vermelhos, o baço laranja, o plexo solar amarelo, o coração
verde, o pescoço azul, a testa índigo e o alto da cabeça lilás.
Quando a luz branca sai pelo alto da cabeça, torna-se
uma prateada flor de lótus desabrochando no sistema solar.
A sua consciência pode viajar para essa flor,
cujas pétalas o empurram suavemente pelo espaço.
Viaje para além do sol e de todos os planetas.
Voe entre as estrelas e os planetas que ainda não descobrimos.
Penetre em novos e desconhecidos sistemas solares muito além do alcance
dos telescópios e sistemas de radar terrestres. Quando olhar à
sua frente, veja uma brilhante estrela cor-de-rosa, cujos raios se
prolongam na lonjura do espaço.
Viaje em direção a essa estrela
cor-de-rosa e, quando os seus primeiros raios o tocarem, sinta a força com que o atraem para ela, impelindo-o cada vez mais na
direção do seu centro. Sentir-se-á aquecido e eufórico com essa luz cor-de-rosa.
Ela surge de todas as partes do seu corpo.
Os raios impregnam todo o seu ser e emanam como asas.
Você sente uma auto-estima total e um total amor por si mesmo.
Você é agora um com o universo inteiro, o Todo,
o Deus/Deusa. Você e o cosmo existem em perfeita harmonia e perfeito amor.
Enquanto está ainda no interior da estrela cor-de-rosa,
estenda as mãos e colha dois punhados de luz cor-de-rosa, após
o que tome a decisão de voltar à Terra. Com a luz cor-de-rosa
no corpo e nas mãos, flutue de volta à Terra, observando pelo
caminho planetas, sóis, estrelas e outros corpos celestes, à
medida que passa por eles. Regresse à Terra e reentre em seu
corpo físico através do alto da cabeça.
Com os olhos ainda fechados, veja duas pessoas a quem
gostaria de dar um presente de amor-próprio, e retrate-as em
sua tela mental. Apanhe um punhado de luz rosada e diga o
nome de um indivíduo, ao mesmo tempo que coloca a luz no
interior do seu plexo solar. Depois observe o corpo da pessoa
converter-se em luz cor-de-rosa, quando esta se lhe espalha por
todo o corpo. Faça o mesmo para a outra pessoa.
Dê-se então a total desobstrução de saúde e faça a contagem
de regresso a beta.
ENCONTRO COM O SEU ANIMA/ANIMUS
Conforme vimos no capítulo anterior, o princípio hermético
de gênero diz-nos que cada um de nós é masculino e
feminino. Fisicamente, contemos cromossomos X e Y e
hormônios masculinos e femininos. Psíquica ou espiritualmente
contemos energia masculina e feminina, como ocorre com todas
as coisas criadas, como ocorre com o Criador/ Criadora.
Usualmente, a nossa anima ou animus — o oposto do que
somos no plano biológico — mantém-se relativamente oculto e
inconsciente. E no entanto a magia, que é trabalho da
consciência, requer que incorporemos energias masculinas e
femininas à nossa Arte de um modo deliberado. Isso significa
que devemos promover o encontro com a nossa anima ou
animus, e desenvolver um relacionamento viável com ele ou
ela. Eis uma meditação para fazer justamente isso.
Deite-se, feche os olhos e conte regressivamente para
alfa. Na tela de sua mente veja uma abertura natural na terra,
como uma gruta, um tronco oco de árvore, a toca de um
pequeno animal, um poço ou um manancial. Ajuda se essa
abertura existir na realidade ordinária e se você mesmo a tiver
visto em alguma oportunidade. Deve ser também um lugar onde
você se sinta confortável. Mas se não conhece nenhum lugar
desses, deixe que qualquer um apareça em sua tela, tal como
deixou aparecer uma maçã.
Gaste alguns instantes olhando para a abertura, observando
o que ela tem ao redor. Seja tão sensório quanto possível:
veja objetos e cores, note os cheiros; sinta o ar, a temperatura,
escute os sons ou ruídos. Entre em seguida na abertura,
deixando que sua consciência desça nela. Uma vez dentro,
estará num túnel. Avance túnel abaixo, notando a atmosfera, a
contextura das paredes, o montante de escuridão ou luz. Pouco
depois de ter iniciado a descida, verá uma luz. Encaminhe-se na
direção dela. Note de que cor ela é. Quando atravessar essa luz
deixará o túnel e estará numa sala.
Procure uma cadeira e sente-se. Olhe à sua volta, notando
os móveis e objetos da sala, as cores, as paredes, a quantidade
de luz. Numa parede verá uma porta fechada que dá para uma
janela de sacada. Dirija-se para ela, abra-a e entre na sacada.
Estará olhando para o universo, como se tivesse entrado na
plataforma de uma astronave. Perscrute o universo o mais longe
que puder. Adquira a percepção do tremendo poder, energia e
luz que pulsam em todo o cosmo. Respire fundo meia dúzia de
vezes e deixe que essa energia penetre em seu corpo. Depois
recue e feche a porta atrás de si.
Regresse à sua cadeira. Sente-se. Peça à sua
anima/animus que compareça. Seja paciente. Em alguns
momentos, a porta se abrirá e sua anima /animus entrará.
Ofereça-lhe uma cadeira e travem um conhecimento mais
íntimo. Você pode querer passar alguns momentos apenas
olhando para o espírito/corpo que ele/ela terá. Observe como
ele/ela se veste. Atente para o rosto, as mãos, o formato geral do
corpo.
Pergunte a anima /animus por que nome ela/ele quer ser
chamado. Diga-lhe que precisa da energia dela/dele na sua
magia. Pergunte À anima/animus o que está precisando de você.
Fale sobre todas essas coisas para que se conheçam melhor.
Quando tiver terminado, a anima /animus levantar-se-á,
retornará à sacada e fechará a porta. Quando você voltar a abrir
a porta, ele/ela terá desaparecido.
Quando estiver pronta para sair, procure em torno da sala
a luz colorida que assinala a entrada do túnel. Passe por essa
luz, percorrendo rapidamente o túnel até emergir na abertura
onde começou.
Depois apague a sua tela, dê-se uma total desobstrução da
saúde e conte de regresso a beta.
Sugiro que essa jornada a anima/animus seja feita uma vez por semana durante várias semanas, usando cada sessão para se conhecerem mutuamente e para criar uma relação de
trabalho. Descubra por ele/ela como pode introduzir sua energia
em todos os aspectos de sua vida.
A maioria das pessoas descobre que anima/animus é o seu primeiro guia espiritual.
Ele ou ela pode apresentá-lo a outros.
A maior parte dos guias espirituais, sejam eles um
anima/animus, um animal de poder, um anjo ou um personagem mítico, necessitam tanto de nós quanto nós deles. Muitas Bruxas
e xamãs afirmam que não descobriram seus assistentes
espirituais, mas que os assistentes espirituais os encontraram.
Os espíritos guardiães estão ansiosos por encontrar-nos; os
animais de poder virão atrás de nós e nos ajudarão se nos
mantivermos receptivos ao mundo natural e não obstruirmos os
nossos sentidos e as nossas mentes com distrações frívolas da
vida moderna. Uma Bruxa conserva seus animais familiares à
sua volta porque eles nos sintonizam com o mundo natural e
com o espírito que o impregna. Continue olhando e escutando.
Há rostos e vozes nas nuvens. O estrelado céu noturno está vivo,
palpitante de risos e cânticos.
Estabeleça um relacionamento recíproco com os seus ajudantes espirituais desde o início.
Adquira consciência de como se ajusta na missão e nos propósitos deles, e esforce-se
por ser um parceiro ou companheiro para os seus guias espirituais.
Devemos provar-lhes que compreendemos a natureza recíproca do universo ...
que estamos todos relacionados.
UM LEMBRETE
Magia é a capacidade para mudar a consciência à vontade.
Entretanto, é mais do que simples racionalização de
desejos. As leis da Feitiçaria são as leis da magia.
Derivam dos sete princípios herméticos que os cientistas estão agora
descobrindo que funcionam no plano físico. Eu sugeriria que se
você quer tornar-se competente nos antigos processos dos
nossos ancestrais e nas mais modernas práticas científicas, deve
meditar sobre os sete princípios herméticos e praticar as
meditações e exercícios deste capítulo.
Somente a prática fará de você um Bruxo competente.
Comece com tarefas razoáveis
para um principiante, como encontrar lugares em
estacionamentos ou descobrir objetos perdidos, comunicar-se com outras pessoas ou cuidar de sua saúde e da saúde de sua
família.
Não espere que dardejem raios das pontas de seus
dedos, por enquanto, nem imagine que poderá mudar alguma vez as leis físicas da natureza.
)0(
Velas e incensos
O incenso é um poderoso instrumento de magia para o lugar sagrado de uma Bruxa, porque a fragrância é um dos meios mais rápidos para alterar a consciência e ingressar num
modo sagrado de percepção.
A maioria dos grupos espirituais e religiosos
usa alguma forma de incenso em suas próprias
cerimônias.
No momento em que cheiramos incenso de ervas,
como olíbano ou mirra, alguma coisa muda em nossa atenção e as distrações do dia começam a desaparecer, de modo que poderemos
concentrar-nos no trabalho sagrado em curso.
Uma doce fragrância impregna o recinto, purifica o ar, cria um espaço sagrado.
Com o tempo, o aroma associa-se ao ritual,
exatamente como pode ter sido associado no passado a uma igreja ou templo.
As velas também são importantes itens no altar. Uma vela contém todos os elementos: terra, ar, fogo, umidade.
E um simples mas poderoso instrumento.
Tal como o incenso, uma vela acesa altera o estado de espírito de um recinto.
Algumas tradições dizem que a vela atrai os bons espíritos.
A magia da vela permite-nos iniciar um sortilégio e deixar uma presença viva, física, do mesmo no altar enquanto nos, ocupamos de nossas coisas.
A chama está viva, queimando dia e noite, enviando nossas intenções como luz que toca outra luz em todos os níveis e viaja para qualquer lugar ou pessoa designado.
Católicos e anglicanos adotaram essa prática em
suas igrejas, e uma vela é ainda um modo habitual de protegerem suas intenções muito depois de terem rezado.
Uma vela continua para nós a nossa vigília. Escolhemos as cores de nossas velas de acordo com uma tabela de correspondências a
fim de atrair as influências planetárias corretas. "Vestimos" a vela inscrevendo talismãs, sinais mágicos ou símbolos na cera
com uma faca, e depois ungimos a vela com um óleo apropriado.
Só então a incumbimos de irradiar as nossas
intenções.
Podemos ter tantas velas quantas desejarmos em nosso altar para manter a nossa magia funcionando enquanto estamos
fora, fazendo outras coisas.
Sempre que passamos pelo altar
durante o dia, o brilho da vela chamará a nossa consciência de volta para o propósito de nosso sortilégio, e a luz da vela atuará como um laser para concentrar a energia das nossas intenções.
Quando adequadamente carregada, uma vela tem sua própria energia para realizar o trabalho de magia.
)0(
modo sagrado de percepção.
A maioria dos grupos espirituais e religiosos
usa alguma forma de incenso em suas próprias
cerimônias.
No momento em que cheiramos incenso de ervas,
como olíbano ou mirra, alguma coisa muda em nossa atenção e as distrações do dia começam a desaparecer, de modo que poderemos
concentrar-nos no trabalho sagrado em curso.
Uma doce fragrância impregna o recinto, purifica o ar, cria um espaço sagrado.
Com o tempo, o aroma associa-se ao ritual,
exatamente como pode ter sido associado no passado a uma igreja ou templo.
As velas também são importantes itens no altar. Uma vela contém todos os elementos: terra, ar, fogo, umidade.
E um simples mas poderoso instrumento.
Tal como o incenso, uma vela acesa altera o estado de espírito de um recinto.
Algumas tradições dizem que a vela atrai os bons espíritos.
A magia da vela permite-nos iniciar um sortilégio e deixar uma presença viva, física, do mesmo no altar enquanto nos, ocupamos de nossas coisas.
A chama está viva, queimando dia e noite, enviando nossas intenções como luz que toca outra luz em todos os níveis e viaja para qualquer lugar ou pessoa designado.
Católicos e anglicanos adotaram essa prática em
suas igrejas, e uma vela é ainda um modo habitual de protegerem suas intenções muito depois de terem rezado.
Uma vela continua para nós a nossa vigília. Escolhemos as cores de nossas velas de acordo com uma tabela de correspondências a
fim de atrair as influências planetárias corretas. "Vestimos" a vela inscrevendo talismãs, sinais mágicos ou símbolos na cera
com uma faca, e depois ungimos a vela com um óleo apropriado.
Só então a incumbimos de irradiar as nossas
intenções.
Podemos ter tantas velas quantas desejarmos em nosso altar para manter a nossa magia funcionando enquanto estamos
fora, fazendo outras coisas.
Sempre que passamos pelo altar
durante o dia, o brilho da vela chamará a nossa consciência de volta para o propósito de nosso sortilégio, e a luz da vela atuará como um laser para concentrar a energia das nossas intenções.
Quando adequadamente carregada, uma vela tem sua própria energia para realizar o trabalho de magia.
)0(
MAGIA
Para mim, a palavra Bruxa é deliciosa, impregnada de
antiquíssima memórias que remontam aos nossos mais remotos
ancestrais, que viveram em estreito contato com os ciclos
naturais e apreciaram o poder e a energia que compartilhamos
com o cosmo. A palavra Bruxa pode instigar essas lembranças e
sentimentos, até no espírito mais cético.
A própria palavra evoluiu através de muitos séculos e
culturas. Há diferentes opiniões sobre as origens da palavra
inglesa Witch (bruxa). No anglo-saxão antigo, wicca e wicce
(masculino e feminino, respectivamente) referem-se a um ou
uma vidente, ou aquele (ou aquela) que pode prever
informações por meio da magia. Dessas palavras radicais
derivamos a palavra wicca, um termo que muitos na Arte usam
hoje para se referirem às nossas crenças e práticas. Wych em
saxão e wicce em inglês arcaico significam "girar, dobrar,
moldar". Uma palavra radical indo-européia ainda mais antiga,
wic, ou weik, também significa "dobrar ou moldar". Como
Bruxas, dobramos, subjugamos as energias da natureza e da
humanidade para promover a cura, o crescimento e a vida.
Giramos a Roda do Ano à medida que as estações passam.
Moldamos nossas vidas e ambientes para que promovam as
boas coisas da Terra. A palavra Witch também pode ter a
origem na antiga raiz germânica wit — saber. E isso fornece
igualmente um certo insight sobre o que é uma Bruxa — uma
pessoa de saber, versada em verdades científicas e espirituais.
Nas origens de muitas línguas, o conceito de '' Witch''
fazia parte de uma constelação de vocábulos para significar
wise (sábio) ou "wise ones" (os sábios). Em inglês, vemos isso
com extrema clareza na palavra magic, a qual deriva do grego
magos e da palavra persa arcaica magus. Ambas estas palavras
significam "vidente" ou "feiticeiro". No inglês arcaico, o
vocábulo wizard significava "o que sabe". Em muitas línguas,
Bruxa é a palavra encoberta nos termos comuns, cotidianos,
para sabedoria. Em francês, a palavra para parteira é sagefemme,
"mulher sábia".
A sabedoria enriquece a alma, não apenas o espírito. E
diferente da mera inteligência, informação e sagacidade, que só
residem na mente. A sabedoria vai mais fundo do que isso.
Quando o cérebro, com sua multidão de fatos e peças de
informação, deixa de existir, a alma persistirá. A sabedoria
imarcescível da alma sobreviverá.
A palavra grega para a alma é psyche. Pensamos freqüentemente
nos psíquicos como indivíduos talentosos e raros
porque podem usar como fonte essa sabedoria universal, mas o
dom não é raro. Todos nós o possuímos; cada um de nós é um
indivíduo dotado de alma.
Todos dispomos de poderes psíquicos ou poderes anímicos, e cada um de nós pode
reaprender — ou recordar — como usá-los.
Embora homens e mulheres compartilhem do poder da magia, a palavra Witch tem estado mais comumente associada a mulheres do que a homens;
no entanto, os homens na Arte são também denominados Witches (Bruxos). Durante a Era das
Fogueiras, 80% dos milhões de pessoas que foram queimadas vivas por prática de feitiçaria eram mulheres.
Ainda hoje, a maioria dos praticantes da Arte são mulheres, embora esteja aumentando o número de Bruxos.
Há uma boa razão para pensar na Feitiçaria como uma Arte feminina.
O poder de uma Bruxa ocupa-se da vida, e as mulheres estão biologicamente mais
envolvidas na geração e sustento da vida do que os homens.
Não é uma coincidência que quanto mais homens se fazem presentes no momento do parto e assumem responsabilidades na assistência ao bebê recém-nascido, maior é o número de homens
que se interessam pela Arte. O espírito dos tempos está levando homens e mulheres a restabelecerem a ligação com os mistérios da vida que se encontram nos ritmos naturais da mulher, da
Terra e da Lua — pois os mistérios da vida são os mistérios da magia.
A magia é o conhecimento e o poder que promanam da capacidade de uma pessoa para transferir a seu talante a consciência
para um estado inabitual, visionário, de cognição ou percepção inconsciente.
Tradicionalmente, certos meios e métodos têm sido usados para causar essa transferência:
dança, canto, música, cores, aromas, percussão de tambores, jejum, vigílias, meditação, exercícios respiratórios, certos alimentos e bebidas naturais,
e formas de hipnose.
Ambientes espetaculares e místicos, como bosques, vales e montanhas sagrados, igrejas
ou templos, também alterarão a consciência.
Em quase todas as culturas alguma forma de transe visionário é usada para os
rituais sagrados que abrem as portas para a Inteligência Superior ou para o trabalho mágico.
Desde os tempos neolíticos, a prática da Feitiçaria sempre gravitou em torno de rituais simbólicos que estimulam a imaginação e alteram a consciência. Rituais de caça, experiências
visionárias e cerimônias de cura sempre tiveram lugar no fértil contexto dos símbolos e metáforas próprios de cada cultura.
Hoje, as meditações e sortilégios de uma Bruxa
continuam essa prática.
O trabalho de uma Bruxa é trabalho mental e utiliza poderosas metáforas, alegorias e imagens para revelar os poderes da mente.
Os índios Huichol do México
dizem-nos que a mente possui uma porta secreta a que chamam nierika.
Para a maioria das pessoas, ela permanece fechada até o momento da morte.
Mas as Bruxas sabem como abrir e transpor
essa porta ainda em vida e trazer de volta, através dela, as visões de realidades não-ordinárias que propiciam finalidade e significado à vida.
As imagens e os símbolos da Feitiçaria possuem uma qualidade misteriosa e mágica porque tocam em algo mais profundo e mais misterioso do que nós próprios.
Desencadeiam verdades perenes represadas no inconsciente, as quais, como
sugeriu Carl Gustav Jung, o grande psicólogo e estudioso das
religiões do mundo, fundem-se com as respostas instintivas do reino animal e podem abranger até a criação inteira. O conhecimento mais profundo,
do outro lado da nierika, é sempre
conhecimento do universo. Está sempre presente, ainda que, como a chama de uma vela na luz
ofuscante do sol, pareça invisível e incognoscível. Mas a magia transporta-nos para esses domínios profundos do poder e do conhecimento. Ela nos
leva a mergulhar na suavidade do luar,
onde a chama de uma vela cintila constante.
Pode fazer-nos transpor a nierika e depois
trazer-nos outra vez de volta.
Os conhecimentos profundos que provêm do inconsciente
nem sempre podem ser expressos em palavras; requerem freqüentemente a poesia,
o canto e o ritual.
Algures no centro da alma humana existe um senso de identidade que jamais pode ser transmitido somente por palavras de um ser humano para outro.
Cada um sabe haver em si muito mais do que pode ver ou expressar, tal como sabe haver
no universo mais do que atualmente compreende.
Na melhor das hipóteses, o indivíduo
só pode fornecer alusões e lampejos do seu eu mais profundo através das coisas de que gosta, daquilo que teme, do modo como se desempenha, da forma como
sorri.
Guardado no centro do seu ser está o segredo do que ele é e do modo como se relaciona pessoalmente com o resto do universo.
O conhecimento que uma Bruxa tem de si mesma, da natureza, do poder divino que transcende o próprio cosmo pode expressar-se melhor através do mito, símbolo, ritual, drama e
cerimônia.
Diz-nos Jung que a estrutura da mente resulta da
interação de energias arquetípicas que só podem ser conhecidas em imagens e símbolos, e que os sentidos captam em rituais e eventos numinosos.
E verificamos assim que, desde os tempos
mais remotos, homens e mulheres virtuosos de todas as culturas criaram práticas ricas em símbolos e metáforas que a mente inconsciente reconhece e entende intuitivamente: tambores, gemas, penas, conchas, varas de condão, taças, caldeirões, ferramentas sagradas e vestimentas feitas de plantas sagradas, animais e metais repletos de poder.
São essas as imagens que revelam os padrões de conhecimento que estão subjacentes no
universo físico.
São essas as imagens que nos conduzem ao
poder secreto que se oculta no centro das coisas, incluindo os
nossos próprios corações.
Com esses ritos e imagens podemos
— como dizem as Bruxas - "puxar para baixo a Lua''.
Nos tempos modernos,
pensamos freqüeNos tempos modernos,
pensamos freqüentemente que o entendimento e o significado
substituem o mistério mas nada pode estar mais longe da
verdade. Quando o entendimento e o significado estão
verdadeiramente incorporados em nossos corações e em nossas
mentes, descobrimos que os mistérios nunca desapareceram.
Eles tornam-se mais ricos e mais profundos. A necessidade de
maravilhar-se, cultuar e entender são outras tantas partes do
mesmo desejo humano, e essas três necessidades encontram
uma unidade de expressão em antigas práticas espirituais. Os
mesmos antigos mistérios estão no cerne de minhas próprias
crenças espirituais. E o que as Bruxas designam por “a Velha
Religião".
Toda religião é sobre a criação — não simplesmente as
histórias e lendas de como um criador ou criadores produziram
o universo, mas como os homens, mulheres e crianças
participam na geração corrente do universo. A criação nunca
está concluída, é um processo contínuo e eterno. Em algumas
tradições nativas, as pessoas cantam para que o sol se levante ao
32
nascer o dia e cantam para que ele se ponha ao crepúsculo. Há
nisso uma sabedoria profunda que não pode ser repudiada pela
afirmação de que o sol pode perfeitamente nascer e pôr-se sem
ajuda humana. A conversão do dia em noite e do inverno em
primavera deve m ser atividades tanto humanas quanto divinas.
Como seguidoras da Velha Religião, as Bruxas tomam parte
ativa no que chamamos girar a Roda do Ano e participam no
curso das estações. Somos co-criadoras do universo.
Antemente que o entendimento e o significado
substituem o mistério mas nada pode estar mais longe da verdade. Quando o entendimento e o significado estão
verdadeiramente incorporados em nossos corações e em nossas
mentes, descobrimos que os mistérios nunca desapareceram.
Eles tornam-se mais ricos e mais profundos. A necessidade de
maravilhar-se, cultuar e entender são outras tantas partes do mesmo desejo humano, e essas três necessidades encontram uma unidade de expressão em antigas práticas espirituais.
Os mesmos antigos mistérios estão no cerne de minhas próprias crenças espirituais. E o que as Bruxas designam por “a Velha Religião".
Toda religião é sobre a criação —
não simplesmente as histórias e lendas de como um criador ou criadores produziram
o universo, mas como os homens, mulheres e crianças participam na geração corrente do universo.
A criação nunca está concluída, é um processo contínuo e eterno.
Em algumas tradições nativas, as pessoas cantam para que o sol se levante ao nascer do dia e cantam para que ele se ponha ao crepúsculo
Há nisso uma sabedoria profunda que não pode ser repudiada pela afirmação de que o sol pode perfeitamente nascer e pôr-se sem ajuda humana. A conversão do dia em noite e do inverno em
primavera deve m ser atividades tanto humanas quanto divinas.
Como seguidoras da Velha Religião, as Bruxas tomam parte
ativa no que chamamos girar a Roda do Ano e participam no
curso das estações. Somos co-criadoras do universo.
antiquíssima memórias que remontam aos nossos mais remotos
ancestrais, que viveram em estreito contato com os ciclos
naturais e apreciaram o poder e a energia que compartilhamos
com o cosmo. A palavra Bruxa pode instigar essas lembranças e
sentimentos, até no espírito mais cético.
A própria palavra evoluiu através de muitos séculos e
culturas. Há diferentes opiniões sobre as origens da palavra
inglesa Witch (bruxa). No anglo-saxão antigo, wicca e wicce
(masculino e feminino, respectivamente) referem-se a um ou
uma vidente, ou aquele (ou aquela) que pode prever
informações por meio da magia. Dessas palavras radicais
derivamos a palavra wicca, um termo que muitos na Arte usam
hoje para se referirem às nossas crenças e práticas. Wych em
saxão e wicce em inglês arcaico significam "girar, dobrar,
moldar". Uma palavra radical indo-européia ainda mais antiga,
wic, ou weik, também significa "dobrar ou moldar". Como
Bruxas, dobramos, subjugamos as energias da natureza e da
humanidade para promover a cura, o crescimento e a vida.
Giramos a Roda do Ano à medida que as estações passam.
Moldamos nossas vidas e ambientes para que promovam as
boas coisas da Terra. A palavra Witch também pode ter a
origem na antiga raiz germânica wit — saber. E isso fornece
igualmente um certo insight sobre o que é uma Bruxa — uma
pessoa de saber, versada em verdades científicas e espirituais.
Nas origens de muitas línguas, o conceito de '' Witch''
fazia parte de uma constelação de vocábulos para significar
wise (sábio) ou "wise ones" (os sábios). Em inglês, vemos isso
com extrema clareza na palavra magic, a qual deriva do grego
magos e da palavra persa arcaica magus. Ambas estas palavras
significam "vidente" ou "feiticeiro". No inglês arcaico, o
vocábulo wizard significava "o que sabe". Em muitas línguas,
Bruxa é a palavra encoberta nos termos comuns, cotidianos,
para sabedoria. Em francês, a palavra para parteira é sagefemme,
"mulher sábia".
A sabedoria enriquece a alma, não apenas o espírito. E
diferente da mera inteligência, informação e sagacidade, que só
residem na mente. A sabedoria vai mais fundo do que isso.
Quando o cérebro, com sua multidão de fatos e peças de
informação, deixa de existir, a alma persistirá. A sabedoria
imarcescível da alma sobreviverá.
A palavra grega para a alma é psyche. Pensamos freqüentemente
nos psíquicos como indivíduos talentosos e raros
porque podem usar como fonte essa sabedoria universal, mas o
dom não é raro. Todos nós o possuímos; cada um de nós é um
indivíduo dotado de alma.
Todos dispomos de poderes psíquicos ou poderes anímicos, e cada um de nós pode
reaprender — ou recordar — como usá-los.
Embora homens e mulheres compartilhem do poder da magia, a palavra Witch tem estado mais comumente associada a mulheres do que a homens;
no entanto, os homens na Arte são também denominados Witches (Bruxos). Durante a Era das
Fogueiras, 80% dos milhões de pessoas que foram queimadas vivas por prática de feitiçaria eram mulheres.
Ainda hoje, a maioria dos praticantes da Arte são mulheres, embora esteja aumentando o número de Bruxos.
Há uma boa razão para pensar na Feitiçaria como uma Arte feminina.
O poder de uma Bruxa ocupa-se da vida, e as mulheres estão biologicamente mais
envolvidas na geração e sustento da vida do que os homens.
Não é uma coincidência que quanto mais homens se fazem presentes no momento do parto e assumem responsabilidades na assistência ao bebê recém-nascido, maior é o número de homens
que se interessam pela Arte. O espírito dos tempos está levando homens e mulheres a restabelecerem a ligação com os mistérios da vida que se encontram nos ritmos naturais da mulher, da
Terra e da Lua — pois os mistérios da vida são os mistérios da magia.
A magia é o conhecimento e o poder que promanam da capacidade de uma pessoa para transferir a seu talante a consciência
para um estado inabitual, visionário, de cognição ou percepção inconsciente.
Tradicionalmente, certos meios e métodos têm sido usados para causar essa transferência:
dança, canto, música, cores, aromas, percussão de tambores, jejum, vigílias, meditação, exercícios respiratórios, certos alimentos e bebidas naturais,
e formas de hipnose.
Ambientes espetaculares e místicos, como bosques, vales e montanhas sagrados, igrejas
ou templos, também alterarão a consciência.
Em quase todas as culturas alguma forma de transe visionário é usada para os
rituais sagrados que abrem as portas para a Inteligência Superior ou para o trabalho mágico.
Desde os tempos neolíticos, a prática da Feitiçaria sempre gravitou em torno de rituais simbólicos que estimulam a imaginação e alteram a consciência. Rituais de caça, experiências
visionárias e cerimônias de cura sempre tiveram lugar no fértil contexto dos símbolos e metáforas próprios de cada cultura.
Hoje, as meditações e sortilégios de uma Bruxa
continuam essa prática.
O trabalho de uma Bruxa é trabalho mental e utiliza poderosas metáforas, alegorias e imagens para revelar os poderes da mente.
Os índios Huichol do México
dizem-nos que a mente possui uma porta secreta a que chamam nierika.
Para a maioria das pessoas, ela permanece fechada até o momento da morte.
Mas as Bruxas sabem como abrir e transpor
essa porta ainda em vida e trazer de volta, através dela, as visões de realidades não-ordinárias que propiciam finalidade e significado à vida.
As imagens e os símbolos da Feitiçaria possuem uma qualidade misteriosa e mágica porque tocam em algo mais profundo e mais misterioso do que nós próprios.
Desencadeiam verdades perenes represadas no inconsciente, as quais, como
sugeriu Carl Gustav Jung, o grande psicólogo e estudioso das
religiões do mundo, fundem-se com as respostas instintivas do reino animal e podem abranger até a criação inteira. O conhecimento mais profundo,
do outro lado da nierika, é sempre
conhecimento do universo. Está sempre presente, ainda que, como a chama de uma vela na luz
ofuscante do sol, pareça invisível e incognoscível. Mas a magia transporta-nos para esses domínios profundos do poder e do conhecimento. Ela nos
leva a mergulhar na suavidade do luar,
onde a chama de uma vela cintila constante.
Pode fazer-nos transpor a nierika e depois
trazer-nos outra vez de volta.
Os conhecimentos profundos que provêm do inconsciente
nem sempre podem ser expressos em palavras; requerem freqüentemente a poesia,
o canto e o ritual.
Algures no centro da alma humana existe um senso de identidade que jamais pode ser transmitido somente por palavras de um ser humano para outro.
Cada um sabe haver em si muito mais do que pode ver ou expressar, tal como sabe haver
no universo mais do que atualmente compreende.
Na melhor das hipóteses, o indivíduo
só pode fornecer alusões e lampejos do seu eu mais profundo através das coisas de que gosta, daquilo que teme, do modo como se desempenha, da forma como
sorri.
Guardado no centro do seu ser está o segredo do que ele é e do modo como se relaciona pessoalmente com o resto do universo.
O conhecimento que uma Bruxa tem de si mesma, da natureza, do poder divino que transcende o próprio cosmo pode expressar-se melhor através do mito, símbolo, ritual, drama e
cerimônia.
Diz-nos Jung que a estrutura da mente resulta da
interação de energias arquetípicas que só podem ser conhecidas em imagens e símbolos, e que os sentidos captam em rituais e eventos numinosos.
E verificamos assim que, desde os tempos
mais remotos, homens e mulheres virtuosos de todas as culturas criaram práticas ricas em símbolos e metáforas que a mente inconsciente reconhece e entende intuitivamente: tambores, gemas, penas, conchas, varas de condão, taças, caldeirões, ferramentas sagradas e vestimentas feitas de plantas sagradas, animais e metais repletos de poder.
São essas as imagens que revelam os padrões de conhecimento que estão subjacentes no
universo físico.
São essas as imagens que nos conduzem ao
poder secreto que se oculta no centro das coisas, incluindo os
nossos próprios corações.
Com esses ritos e imagens podemos
— como dizem as Bruxas - "puxar para baixo a Lua''.
Nos tempos modernos,
pensamos freqüeNos tempos modernos,
pensamos freqüentemente que o entendimento e o significado
substituem o mistério mas nada pode estar mais longe da
verdade. Quando o entendimento e o significado estão
verdadeiramente incorporados em nossos corações e em nossas
mentes, descobrimos que os mistérios nunca desapareceram.
Eles tornam-se mais ricos e mais profundos. A necessidade de
maravilhar-se, cultuar e entender são outras tantas partes do
mesmo desejo humano, e essas três necessidades encontram
uma unidade de expressão em antigas práticas espirituais. Os
mesmos antigos mistérios estão no cerne de minhas próprias
crenças espirituais. E o que as Bruxas designam por “a Velha
Religião".
Toda religião é sobre a criação — não simplesmente as
histórias e lendas de como um criador ou criadores produziram
o universo, mas como os homens, mulheres e crianças
participam na geração corrente do universo. A criação nunca
está concluída, é um processo contínuo e eterno. Em algumas
tradições nativas, as pessoas cantam para que o sol se levante ao
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nascer o dia e cantam para que ele se ponha ao crepúsculo. Há
nisso uma sabedoria profunda que não pode ser repudiada pela
afirmação de que o sol pode perfeitamente nascer e pôr-se sem
ajuda humana. A conversão do dia em noite e do inverno em
primavera deve m ser atividades tanto humanas quanto divinas.
Como seguidoras da Velha Religião, as Bruxas tomam parte
ativa no que chamamos girar a Roda do Ano e participam no
curso das estações. Somos co-criadoras do universo.
Antemente que o entendimento e o significado
substituem o mistério mas nada pode estar mais longe da verdade. Quando o entendimento e o significado estão
verdadeiramente incorporados em nossos corações e em nossas
mentes, descobrimos que os mistérios nunca desapareceram.
Eles tornam-se mais ricos e mais profundos. A necessidade de
maravilhar-se, cultuar e entender são outras tantas partes do mesmo desejo humano, e essas três necessidades encontram uma unidade de expressão em antigas práticas espirituais.
Os mesmos antigos mistérios estão no cerne de minhas próprias crenças espirituais. E o que as Bruxas designam por “a Velha Religião".
Toda religião é sobre a criação —
não simplesmente as histórias e lendas de como um criador ou criadores produziram
o universo, mas como os homens, mulheres e crianças participam na geração corrente do universo.
A criação nunca está concluída, é um processo contínuo e eterno.
Em algumas tradições nativas, as pessoas cantam para que o sol se levante ao nascer do dia e cantam para que ele se ponha ao crepúsculo
Há nisso uma sabedoria profunda que não pode ser repudiada pela afirmação de que o sol pode perfeitamente nascer e pôr-se sem ajuda humana. A conversão do dia em noite e do inverno em
primavera deve m ser atividades tanto humanas quanto divinas.
Como seguidoras da Velha Religião, as Bruxas tomam parte
ativa no que chamamos girar a Roda do Ano e participam no
curso das estações. Somos co-criadoras do universo.
domingo, 2 de julho de 2017
**ESPADA )0(
Elemento: Fogo, Ar (depende da Tradição)
Símbolo: Órgão sexual masculino, símbolo pessoal de poder
Dica:
Deixe a longe de estranhos, ela não é brinquedo
A espada, tem os mesmos atributos da athame.
Sim, ela pode ser a replica de uma que foi usada em um filme,
as vezes as espadas dos filmes tem imagens de dragão, leão, lobo, águia e isso pode ajudar
em sua magia.
Mas cuidado se a espada foi uma do tipo "matadora", "assassina", "espada da morte",
coisas assim podem influenciar negativamente sua magia.
Ela não pode ser de plástico.
A espada é uma arma e é mais usada em rituais de exorcismo,
banimento, assuntos mais pesados,
apesar dela originalmente ter vindo da magia cerimonial
pode ser muito útil em um ritual de magia dos dragões.
Uma espada oriental daquelas finas, você também pode usar, mas lembre-se,
a espada magica não é brinquedo.
Mesmo que você compre uma espadinha pequena, daquelas de 10 ou 15 centímetros,
ela conta como sendo um athame.
)0(
Símbolo: Órgão sexual masculino, símbolo pessoal de poder
Dica:
Deixe a longe de estranhos, ela não é brinquedo
A espada, tem os mesmos atributos da athame.
Sim, ela pode ser a replica de uma que foi usada em um filme,
as vezes as espadas dos filmes tem imagens de dragão, leão, lobo, águia e isso pode ajudar
em sua magia.
Mas cuidado se a espada foi uma do tipo "matadora", "assassina", "espada da morte",
coisas assim podem influenciar negativamente sua magia.
Ela não pode ser de plástico.
A espada é uma arma e é mais usada em rituais de exorcismo,
banimento, assuntos mais pesados,
apesar dela originalmente ter vindo da magia cerimonial
pode ser muito útil em um ritual de magia dos dragões.
Uma espada oriental daquelas finas, você também pode usar, mas lembre-se,
a espada magica não é brinquedo.
Mesmo que você compre uma espadinha pequena, daquelas de 10 ou 15 centímetros,
ela conta como sendo um athame.
)0(
** O CAJADO (uso na magia)
Elemento: Ar
Símbolo: Órgão sexual masculino, símbolo pessoal de poder
Dica: Limpe ele e pinte, não pode ser de plástico.
Também chamado de bastão, o cajado era o que dava apoio aos viajantes
pois os defendia de bandidos e, por seu uso acabou vindo para a magia,
ele é a varinha no tamanho grande, a varinha veio do cajado, em uma certa época
(idade media) qualquer um que fosse pego usando um cajado corria o risco
de ser acusado de praticar magia.
Pois os magos cerimoniais usavam muito o cajado para realizar invocações e conjurações,
Jesus, Moisés, Salomão, Abraão, todos eles eram magos,
magos poderosos no judaísmo.
Geralmente o cajado tem o tamanho da pessoa,
a parte mais afiada vai embaixo e a mais grossa vai em cima,
no topo é colocado símbolos, adornos, cristais,
coisas que acrescentem poder...
)0(
Símbolo: Órgão sexual masculino, símbolo pessoal de poder
Dica: Limpe ele e pinte, não pode ser de plástico.
Também chamado de bastão, o cajado era o que dava apoio aos viajantes
pois os defendia de bandidos e, por seu uso acabou vindo para a magia,
ele é a varinha no tamanho grande, a varinha veio do cajado, em uma certa época
(idade media) qualquer um que fosse pego usando um cajado corria o risco
de ser acusado de praticar magia.
Pois os magos cerimoniais usavam muito o cajado para realizar invocações e conjurações,
Jesus, Moisés, Salomão, Abraão, todos eles eram magos,
magos poderosos no judaísmo.
Geralmente o cajado tem o tamanho da pessoa,
a parte mais afiada vai embaixo e a mais grossa vai em cima,
no topo é colocado símbolos, adornos, cristais,
coisas que acrescentem poder...
)0(
Metais e a magia )0(
Conheça um pouco do significado da força dos metais
na condução de energias nos processos de curas emocionais e espirituais em magia.
Aço – favorece a força, a proteção, a coragem e a ação.
Alumínio – favorece a inteligência, viagens e magia com imagens.
Bronze – favorece a realidade, o equilíbrio, a cura, o dinheiro e a proteção.
Cobre – favorece a cura, o amor, o crescimento, as amizades, a sorte e a prosperidade.
Ferro – propicia a proteção, magia defensiva, cura força e recuperação de bens roubados.
Latão – propicia a força, o equilíbrio, o casamento, as decisões e a estabilidade.
Ouro Branco – propicia riqueza, estimula a criatividade, a invenção, a expansão e as mudanças.
Ouro – propicia riqueza, força, prosperidade e vigor, e sua energia é masculina.
Prata – propicia o equilíbrio, a proteção, a sexualidade, a sensualidade e misticismo,
e a sua energia é feminina.
)O(
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na condução de energias nos processos de curas emocionais e espirituais em magia.
Aço – favorece a força, a proteção, a coragem e a ação.
Alumínio – favorece a inteligência, viagens e magia com imagens.
Bronze – favorece a realidade, o equilíbrio, a cura, o dinheiro e a proteção.
Cobre – favorece a cura, o amor, o crescimento, as amizades, a sorte e a prosperidade.
Ferro – propicia a proteção, magia defensiva, cura força e recuperação de bens roubados.
Latão – propicia a força, o equilíbrio, o casamento, as decisões e a estabilidade.
Ouro Branco – propicia riqueza, estimula a criatividade, a invenção, a expansão e as mudanças.
Ouro – propicia riqueza, força, prosperidade e vigor, e sua energia é masculina.
Prata – propicia o equilíbrio, a proteção, a sexualidade, a sensualidade e misticismo,
e a sua energia é feminina.
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