quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Deusas Nórdicas- FRÉYA



Fréya, que significa “concubina”, ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores. Deram seu nome para o sexto dia da semana, a Sexta-feira, ou Friday. Ela era a regente ancestral dos deuses mais velhos, ou Vanir. Ela e Frigga são dois aspectos da Grande Deusa. Fréya é o aspecto donzela, e Frigga, o aspecto materno. Fréya não discrimina ao escolher amantes. Quando Fréya aparecia envolta em seu manto de plumas de cisnes ou uma capa de pele de falcão e não usando nada a não ser seu colar mágico de âmbar, emblema da deusa da terra, ninguém podia resistir a ela. É representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura e de sardas. Que viaja pelos céus em uma carruagem puxada por gatos que representavam as qualidades da deusa, a fecundidade e a ferocidade.
É a deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey.
É também a deusa da magia e da adivinhação (Senhora das Runas Sagradas), da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e aparece usando armas de guerra, pois era líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).
Diz à lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.
Na tradição germânica, Fréya e dois outros vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram. Assim conquista os quatro elementos (fogo, terra, ar e água) ou os quatro quadrantes (norte, sul, leste e oeste).
Fréya também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki, o deus do fogo. Odin por não aceitar a maneira como Fréya conquistou o colar, manda o deus Loki, roubá-lo e só o devolve quando ela aceita pôr em guerra duas tribos.
Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres, mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.
O seu nome tem várias representações (Fréya, Freja, Froya) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela também foi uma grande fiandeira na antiguidade.

Com a habilidade de mudar de forma, a Deusa Fréya é a senhora de seidr, uma técnica mágica de natureza xamânica que envolve transe, transmutação, de cura, magia sexual, viagem do corpo astral. O seidr era praticado pelas Volvas, Sacerdotisas de Fréya, que não costumavam se casar, mas tinham muitos amantes.
Era costume serem realizadas ocasiões solenes ou festivais para beber e honrar a deusa Fréya junto com outros deuses, mas quando o cristianismo se introduziu no Norte, iguais comemorações foram transladadas para a Virgem ou a Santa Gertrudes. A mesma Fréya, como todas as divindades pagãs, foi declarada como demônio ou uma bruxa e desterrada aos picos das montanhas norueguesas, suecas e alemãs. Como a andorinha, o cuco e o gato eram animais sagrados para Fréya nos tempos pagãos, acreditou-se que essas criaturas tinham qualidades demoníacas, e inclusive nos dias atuais se representa as bruxas com gatos pretos ao seu lado.
Os gatos eram os animais favoritos da deusa Fréya, considerados símbolos de carinho, de sensualidade e da fertilidade.

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