Instrumentos
Ritualísticos
Embora pouco usado para manipular coisas
físicas, estes implementos primários são chamados
de instrumentos de feitiçaria. Jamais são utilizados para
ferir seres vivos, declaram os iniciados, e muito menos para matar.
Os bruxos dizem que eles estão presentes em rituais inofensivos
e até benéficos, cerimônias desempenhadas ara efetuar
mudanças psíquicas ou espirituais. Recipientes como a
taça e o caldeirão simbolizam a Deusa e servem para captar
e transformar a energia. Os instrumentos longos e fálicos - o
athame, a espada, o cajado e a varinha - naturalmente representam o
Deus; são brandidos para dirigir e cortar enegias. Para cortar
alimentos durante os rituais, os feiticeiros utilizam uma faca simples
e afiada com um cabo branco que a diferencia do athame.
Tradicionalmente,
os bruxos preferem encontrar ou fabricar seus próprios instrumentos,
que sempre consagram antes de utilizar em trabalhos mágicos.
A maioria dos iniciados reserva seus instrumentos estritamente para uso ritual;
alguns dizem que os instrumentos não são essenciais, mas ajudam a aumentar a concentração.
A maioria dos iniciados reserva seus instrumentos estritamente para uso ritual;
alguns dizem que os instrumentos não são essenciais, mas ajudam a aumentar a concentração.
A
Vassoura
A
imagem tão familiar hoje em dia de uma bruxa atravessando os
céus noturnos montada em uma vassoura fez sua primeira aparição
pública no século XV, no manuscrito Lê Champion
des Dames (O Campeão das Damas) do escritor suíço
Martin Le Franc. Porém, as conotações mágicas
das vassouras são muito mais antigas do que as descritas por
Martin Le Franc.
Há
muito as vassouras têm sido associadas à magia feminina
e a mulheres poderosas. Diga-se de passagem, transformaram-se no equivalente
feminino do cajado usado por Moisés para abrir o mar vermelho.
As
Sagradas Parteiras da Roma Antiga varriam as soleiras das casas das
mulheres grávidas, acreditando que assim espantariam os maus
espíritos, protegendo as mães e os seus bebês.
Desde
essa época, as vassouras tinham seu poder simbólico para
questões mundanas e grandiosas. Em algumas regiões da
Inglaterra, até bem recentemente, as mulheres deixavam suas vassouras
do lado de fora ao ausentar-se de casa.
No
País de Gales e entre os ciganos, a tradição determinava
que, para selar os casamentos, os noivos deviam pular uma vassoura colocada
na entrada da nova casa (Na Wicca, a vassoura faz parte da cerimônia
de casamento, chamada Pacto).
Símbolo
do lar, da Deusa e do Deus, a vassoura é um dos instrumentos
favoritos dos iniciados usados para a limpeza psíquica do espaço
do ritual antes, durante e após os trabalhos mágicos.
Como
símbolo de um passado pagão, a vassoura despertou hostilidade
entre os cristãos caçadores de bruxas. Mas, contrariando
a crença popular, poucas das confissões forjadas durante
os julgamentos às bruxas mencionavam vassouras.
Embora
os acusadores costumassem enfiar idéias nas cabeças de
suas vítimas, não era comumente adotada nos Tribunais,
a imagem da vassoura voadora. Porém, este conceito permanece
e, é até os dias de hoje um ícone inseparável
da bruxa.
O
Caldeirão
O
caldeirão é o instrumento da Bruxa por excelência.
Um antigo recipiente culinário, imbuído em mistério e tradição mágica. O caldeirão é o recipiente no qual ocorrem as transformações mágicas;
tem um significado muito especial. É o símbolo máximo da Deusa, é seu útero, sua essência de feminilidade manifestada e sua fertilidade.
Está relacionado com o elemento Água e se situa ao centro do Círculo Mágico e do Altar.
Um antigo recipiente culinário, imbuído em mistério e tradição mágica. O caldeirão é o recipiente no qual ocorrem as transformações mágicas;
tem um significado muito especial. É o símbolo máximo da Deusa, é seu útero, sua essência de feminilidade manifestada e sua fertilidade.
Está relacionado com o elemento Água e se situa ao centro do Círculo Mágico e do Altar.
É
também um símbolo da reencarnação, da imortalidade
e da inspiração.
As lendas Celtas acerca do caldeirão de Cerridwen tiveram grande impacto na Wicca contemporânea. O caldeirão é geralmente um ponto central dos rituais.
As lendas Celtas acerca do caldeirão de Cerridwen tiveram grande impacto na Wicca contemporânea. O caldeirão é geralmente um ponto central dos rituais.
A
Taça "O Cálice"
A
taça é o símbolo da Deusa, do princípio
feminino e de sua energia e relaciona-se ao elemento da Água,
outro símbolo da Deusa. É usada nos Rituais e Sabás
como recipiente para água ou vinho consagrada, estando ao Leste
do Altar e do Círculo Mágico.
A
Taça pode ser feita de vários materiais como, prata, bronze,
ouro, barro, pedra-sabão, alabastro, cristal. Porém é
recomendado que seja de prata.
A
Espada
A
espada, como o athame, desempenha o corte simbólico ou psíquico,
especialmente quando é utilizada para desenhar um círculo
mágico, isolando o espaço dentro dele.
Além
de traçar círculos, exorciza o mal e as forças
negativas. Também é tradicional que no cabo tenha símbolos
mágicos.
O
Athame
O athame é
uma adaga, obrigatoriamente de cabo preto, usada em algumas linhas de
bruxaria. Ele é utilizado para lançar o círculo
mágico, para traçar emblemas mágicos no ar, para
direcionar a energia e para controlar e banir espíritos.
As
origens da palavra athame foram perdidas na história. Alguns
dizem que possa ter vindo de 'A Chave de Salomão' que se refere
à faca como arthana, enquanto outros afirmam que athame vem da
palavra árabe al-adhamme ("letra de sangue"), que se
refere a uma faca sagrada usada na tradição mourisca.
Em
qualquer um dos casos, há manuscritos datados do século
XI que abordam o uso de facas rituais na Magia.
O uso de uma faca sagrada em ritos pagãos é bastante antigo. Há um desenho de um vaso grego datado de aproximadamente 200 a.c. que mostra duas bruxas nuas tentando invocar os poderes da Lua para a sua magia. Uma delas está segurando uma varinha e a outra segura uma pequena espada.
O uso de uma faca sagrada em ritos pagãos é bastante antigo. Há um desenho de um vaso grego datado de aproximadamente 200 a.c. que mostra duas bruxas nuas tentando invocar os poderes da Lua para a sua magia. Uma delas está segurando uma varinha e a outra segura uma pequena espada.
Bolline
- Faca de Cabo Branco
A
faca de cabo branco (por vezes chamada de Bolline) é simplesmente
uma faca prática, de trabalho, ao contrário da puramente
ritualística faca mágica.
É
utilizada para cortar galhos ou ervas sagradas, inscrever símbolos
em velas ou na madeira, cera ou argila, e para cortar cordas a serem
utilizadas em magia. Normalmente possui cabo branco para distingui-la
da faca mágica.
O
Pentagrama
O
pentagrama consiste, normalmente, em uma peça plana de latão,
ouro, prata, madeira, cera ou cerâmica, com alguns símbolos
inscritos. O mais comum, e sem dúvida o único necessário,
é o próprio pentagrama, a estrela de cinco pontas que
vem sendo usado em magia há milênios.
Trata-se
de um dos símbolos pagãos mais utilizados na magia cerimonial
pois representa os quatro elementos (água, terra, fogo e ar)
coordenados pelo espírito, sendo considerado um talismã
muito eficiente.
Nesta antiga
arte, era geralmente usado como um instrumento de proteção,
ou uma ferramenta para evocar espíritos. Cada ponta representa
um elemento da natureza: ar, água, fogo, terra e a quinta ponta
representa o espírito acima de todos os elementos, porém,
quando usado invertido, significa "todos os elementos acima do
espírito", é tido como o simbolo do deus egipcío
baphomet nos dias atuais.
Pentagrama
na astronomia
Baseados na antiga astronomia ptolomaica, que tentava manter a orbita
dos outros planetas ao redor da Terra, astrônomos do passado criaram
órbitas excêntricas para os planetas e isso fez com que
a órbita de Venus desenhasse um pentagrama no espaço.
Originalmente, o pentagrama não simboliza de jeito nenhum algum
tipo de malefício. Ele é um símbolo muito poderoso
e têm a ver com as forças ocultas.
Livro
das Sombras
O Livro das Sombras
é um diário usado por praticantes de magia ritual para
registrar rituais, feitiços, e seus resultados, bem como outras
informações mágicas. Tanto praticantes individuais
quanto covens mantêm esse tipo de Livro.
Em
algumas Tradições Wiccanas (por exemplo a Gardneriana),
o Livro das Sombras é um texto contendo os rituais, práticas
e a sabedoria daquela Tradição. É normalmente copiado
à mão pelo praticante, a partir da cópia de seu(sua)
iniciador(a). O material da Tradição não pode ser
mudado, apesar de que algumas adições possam ser feitas.
Alguns Wiccanos mantêm ainda um Livro das Sombras pessoal, além
daquele de sua Tradição.
O
Bastão
O bastão é um dos instrumentos mais importantes. Tem sido
utilizado há milhares de anos em ritos mágicos e religiosos.
É um instrumento de invocação. A Deusa e o Deus
podem ser chamados para assistirem ao ritual por meio de palavras e
de um bastão erguido.
Também
é por vezes utilizado para direcionar energia, para desenhar
símbolos mágicos ou um círculo no solo, para indicar
a direção de perigo quando perfeitamente equilibrado na
palma da mão ou no braço de um Bruxo, ou mesmo para mexer
um preparado em um caldeirão.
O
bastão representa o elemento do Ar para alguns Wiccanos, e é
sagrado para os Deuses. Há madeiras tradicionais para a confecção
de um bastão, dentre elas o salgueiro, o sabugueiro, o carvalho,
a macieira, o pessegueiro, a avelã e a cerejeira. Alguns Wiccanos
a cortam com o comprimento da ponta de seu cotovelo até a extremidade
de seu indicador, mas isto não é necessário. Qualquer
peça relativamente reta de madeira pode ser utilizada.
Buril
- É um ferro usado para gravar nomes sagrados, números,
símbolos em punhais, espadas.
Prato
de Sal - Simboliza o elemento terra e é usado para purificar.
Velas
- Simboliza elemento fogo. A vela é o símbolo de seu pedido,
pois quando ela vai se queimando leva o seu pedido para misturar ao
elemento éter.
Witch Arana santos )0(
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