quinta-feira, 2 de maio de 2013


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Disseram me Bruxa-Serpente-Feiticeira
os leigos e religiosos que obedeciam
Viram me Lua Negra, os astrólogos e místicos
que sabiam da velha história de companheiras
que não me deixaram escura, só ou traiçoeira
Entenderam me cúmplice
as mulheres que intuíram a primeira esperança
Souberam me parte sua
os homens em que seu Feminino tiveram confiança
E ouvindo os dois as coisas que eu dizia
souberam que eu era protegida
Eu Mulher-Serpente-Astro-Lua Negra
Sou iluminada, pelo sol que me deixa refleti-lo
não sendo assim opaca e abandonada
De sua luz crio o luar e me torno luminosa
E brilho em noite Misteriosa

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