quinta-feira, 2 de maio de 2013

TRIBUTO ÀS BRUXAS

Seja Lilith, seja Eva, fica inegável que a força feminina
é seu poder de persuasão sobre os homens.
Curioso é ver como é temida a mulher cujo perfil se aproxima do mito de Lilith.
Temida e desejada. Eva, a submissa, representa o ideal masculino de mulher obediente,
que cala e permite Mas com seu encanto discreto seduz e corrompe, faz pecar.
Nos dois mitos vemos a culpa do sofrimento masculino Associado à mulher.
Pobre homem que apenas quer cumprir Seu papel de procriador, de forte,
de senhor do mundo mas falha, Erra e peca, por culpa da mulher.
Quem já não ouviu os seguintes comentários? 
"Essa é uma mulher que levanta um homem." "Coitado, aquela mulher foi a sua ruína."
Tantos rótulos, tantas cobranças... Seria a mulher tão forte? Tão poderosa? Seria o homem tão fraco? Tão suscetível a influência feminina?
Prefiro acreditar que não existem fortes e fracos, Culpados e inocentes ou certos e errados.
Se existe um pecado original é chegada a hora do perdão.
Somos todos humanos buscando a felicidade. Podemos até não voltar para o paraíso
Mas não precisamos fazer de nossas vidas um inferno.
A guerra dos sexos é sem sentido assim como todas as guerras
E "Deus está do lado de quem vai vencer". Por isso, hasteei uma bandeira branca
na porta do meu coração e joguei as maçãs na lixeira.
Não quero ser Lilith nem Eva.
Não quero ficar nem sobre nem sob e, sim, Ao lado de um homem.
Não quero ser sua alma gêmea Nem ser a sua metade.
Sou inteira, sou mulher, sou humana. Muito prazer!!

          Witch Arana Santos )0(

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