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O Sabá do Equinócio da Primavera é o
rito de fertilidade que celebra o nascimento da primavera e o
redespertar da vida na terra. Conhecido como Ostara (pronuncia-se
"ostára"), é um festival novo para a antiga religião na Europa céltica e
teutônica, Margaret Murray afirma que esses "festivais jamais foram
observados na Bretanha", o que nos leva a uma celebração de apenas 6
sabbats naquela época. mas sabemos que os povos pré-celticos megalíticos
os praticavam.
Ele é basicamente um festival solar. Na
agricultura, sinaliza o tempo em que as sementes são plantadas e
começam o seu processo de crescimento. Ostara é tido como um momento de
união e amor entre a Deusa (Lua) e o Deus (Sol), pois é um período de
igualdade e equilibrio entre as forças da natureza. e isso indica também
que é o momento ideal para fortalecer a energia de complementaridade
ente homem e mulher.
Para os praticantes da Wicca
em ostara o Deus (Sol) cresceu, tornando-se um jovem adulto. Ele está
passando pela puberdade e suas forças são refletidas na vitalidade e no
crescimento das plantas. Ele está crescendo novamente. Com a vitalidade
dele vem o calor da Primavera e futuro plantio das futuras colheitas. Já
a Deusa não mais tida como a mãe nutridora, mas como uma bonita virgem
da primavera. Assim como em relação a natureza esse é o momento de
plantar e também é a hora de cultivarmos nossas sementes. É o período de
celebrar as mudanças de nosso corpo, pois nessa estação ficamos mais
ativos, dormimos menos, comemos menos e gastamos mais tempo ao ar livre.
Neste dia os praticantes de diversas
religiões acendem fogueiras ao nascer do sol, tocam sinos e decoram ovos
cozidos - um antigo costume pagão associado a Deusa saxônica Eostre
(Deusa da Aurora) e a Deusa alemã Ostara, ambas deusas da fertilidade.
A primeira e mais preservada prática de Ostara e a decoração de ovos.
O ovo simboliza a fertilidade da Deusa e do Deus, o simbolo de toda
criação. Ao decora-los, estamos carregando-os como objetos mágicos, de
acordo com as cores utilizadas. Outra tradição é esconder os ovos, e
acha-los simboliza que a pessoa alcançará suas metas.
O coelho também é um simbolo importante e tem uma estreita ligação com a Deusa Eostre, na qual um gentil coelho pedia favores a Deusa, e em troca botava ovos, decorava-os e presenteava a Deusa com eles.
Segundo uma lenda a Deusa, ficou maravilhada com a beleza dos ovos, e
ficou tão contente que desejou que toda a humanidade pudesse
compartilhar de tamanha beleza e alegria. Assim, o coelho começou a
viajar por todo o mundo na época do Equinócio da Primavera, presenteando
a todos com seus ovos decorados.
Nesse dia também, os antigos europeus
iam ate o campo para colher flores e as levavam para casa, pois
acreditavam que as flores colhidas no Equinócio da Primavera eram
Mágicas e, através delas, seriam capazes de conectarem a energia de toda
a Natureza. Essas flores eram secas e com elas eram feitos ornamentos
para enfeitar as casas, até a Ostara do ano seguinte, em que eram
trocadas por novas flores, assegurando assim a continuidade de sorte,
saúde e felicidade.
Correspondências
Incensos: violeta africana, jasmim, rosa sálvia e morango.
Cores das velas: dourada, verde, amarela.
Pedras preciosas sagradas: ametista, água-marinha, hematita, jaspe vermelho.
Ervas ritualísticas tradicionais: bolota, quelidônia, cinco-folhas, crocus, narciso, corniso, lírio-da-páscoa, madressilva, íris, jasmim, rosa, morango, atanásia e violetas.
Cores das velas: dourada, verde, amarela.
Pedras preciosas sagradas: ametista, água-marinha, hematita, jaspe vermelho.
Ervas ritualísticas tradicionais: bolota, quelidônia, cinco-folhas, crocus, narciso, corniso, lírio-da-páscoa, madressilva, íris, jasmim, rosa, morango, atanásia e violetas.
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