A festa de é uma oferenda prestada a mãe dos orixás no culto da Umbanda.
A sua comemoração atrai pessoas de toda a parte e mensageiros do mundo espiritual que incorporam em seres humanos como forma de prestigiar a homenageada.
A festa realizada na cidade de Salvador- Bahia na praia do Rio vermelho e é símbolo da cultura deste povo.
Yemanjá na Umbanda(culto afro-brasileiro proveniente do candomblé) é reconhecida como a mãe dos orixás, ao lado de Oxalá o pai dos orixás.
Reconhecida como a Rainha das águas é muito vaidosa e gosta de receber presentes (espelho, pente, bracelete, coroa, perfume e flores).
Mulher do rabo de peixe, sereia metade mulher metade peixe é muito respeitada pelos pescadores que a têm como sua protetora, ao lado de Nossa Senhora de Santana a santa católica padroeira dos pescadores.
As homenagens à mãe das águas ocorrem em duas datas: 31 de dezembro (último dia do ano) e no dia 02 de fevereiro. No dia 31 de dezembro (reveillon) Yemanjá junto com seus filhos orixás recebem presentes de seus devotos que lhes agradecem as conquistas do ano que findou e fazem novos pedidos para o ano vindouro. No dia 02 de fevereiro, data oficial de Yemanjá, os presentes e os pedidos são direcionados somente a ela. Os presentes são colocados em cestos de palha junto com pedidos escritos em forma de bilhete para que sejam entregues no mar.
Em Salvador, a festa foi criada por volta de 1920 por uma iniciativa da colônia de pescadores Z-1 do Rio Vermelho. Diz a lenda que devido a um ano de fraca pescaria resolveu recorrer à tradição da Umbanda pedindo ajuda aos santos africanos trazidos à Bahia pelos escravos negros.
Na época, com o auxílio da mãe de santo Júlia do Bogun, organizaram a lista do material necessário para a sua execução e aprenderam como realizar o preceito. No primeiro momento, a festa foi batizada como “Presentes da Mãe d’água” e a partir do ano de 1960 passou a ser conhecida como “Festa de Yemanjá”.
A festa de Yemanjá é, portanto, uma manifestação de fé e esperança que reúne milhares de pessoas, negros e brancos, ricos e pobres, locais e estrangeiros em um mesmo local onde todos, curvando-se em reverência a mãe dos orixás, buscam o mesmo propósito: crescimento e proteção espiritual.
E é na concentração de tanta fé que os santos sentem-se à vontade e pronunciam-se em plena multidão ligando o mundo material ao mundo espiritual onde todos são assistidos e atendidos pela vontade de Yemanjá, a Rainha das Águas e mãe de todos os Orixás.
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