quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Deusa Hécate...)0(



Dia dedicado à HÉCATE - 13/08

Deusa dos mortos, não como Perséfone*, a esposa de Hades, mas como aquela que preside às aparições de fantasmas e aos sortilégios. É ela que os mágicos evocam. É representada com archotes na mão, acompanhada de jumentos, de cães e de lobas. Seus poderes são temíveis, principalmente à noite, à dúbia luz da Lua, com a qual, aliás, ela se identifica.

Figuram-na muitas vezes como uma mulher com três corpos, ou como três mulheres apoiadas na mesma coluna. Adoravam-na especialmente nas en­cruzilhadas*, onde sua imagem era erigida.Deusa lunar e ctoniana, está ligada aos cultos da fertilidade.

Mas apresenta dois aspectos opostos: um, benevolente e benfazejo: preside às germinações e aos partos, protege as navegações marítimas, concede a prosperidade, a eloquência, a vitória, as ricas searas, as pescas abundantes, guia para a via órfica das purificações.
Em contrapartida, um outro aspecto é temível e infernal: Hécate é a deusa dos espectros e dos terrores noturnos... dos fantasmas e monstros que infundem terror, é a nigro­mante por excelência, a senhora da feitiça­ria.

Só se conjura por encantações, filtros de amor e de morte.Sua lenda e suas representações com três corpos e três cabeças se prestam a inter­pretações simbólicas de diferentes níveis. Deusa lunar, poderia representar as três fases da evolução lunar e as três fases correspondentes da evolução vital.

Deusa ctonia­na, restabelece a ligação dos três patamares do mundo: os infernos, a terra e o céu. Seria, sob esse aspecto, honrada como a deusa das encruzilhadas. Porque toda de­cisão a tomar num cruzamento implica não só uma direção horizontal, na superfície da terra, mas, mais profundamente, uma direção vertical para qualquer um dos ní­veis escolhidos de vida.

Enfim, a nigro­mante das aparições noturnas simbolizaria O inconsciente, onde se agitam feras e mons­tros: o inferno vivo do psiquismo, mas tam­bém reserva de energias a organizar, como o caos se organizou em cosmo sob a in­fluência do espírito.
Foto: Dia dedicado à HÉCATE - 13/08

Deusa dos mortos, não como Perséfone*, a esposa de Hades, mas como aquela que preside às aparições de fantasmas e aos sortilégios. É ela que os mágicos evocam. É representada com archotes na mão, acompanhada de jumentos, de cães e de lobas. Seus poderes são temíveis, principalmente à noite, à dúbia luz da Lua, com a qual, aliás, ela se identifica. 

Figuram-na muitas vezes como uma mulher com três corpos, ou como três mulheres apoiadas na mesma coluna. Adoravam-na especialmente nas en­cruzilhadas*, onde sua imagem era erigida.Deusa lunar e ctoniana, está ligada aos cultos da fertilidade. 

Mas apresenta dois aspectos opostos: um, benevolente e benfazejo: preside às germinações e aos partos, protege as navegações marítimas, concede a prosperidade, a eloquência, a vitória, as ricas searas, as pescas abundantes, guia para a via órfica das purificações. 
Em contrapartida, um outro aspecto é temível e infernal: Hécate é a deusa dos espectros e dos terrores noturnos... dos fantasmas e monstros que infundem terror, é a nigro­mante por excelência, a senhora da feitiça­ria. 

Só se conjura por encantações, filtros de amor e de morte.Sua lenda e suas representações com três corpos e três cabeças se prestam a inter­pretações simbólicas de diferentes níveis. Deusa lunar, poderia representar as três fases da evolução lunar e as três fases correspondentes da evolução vital. 

Deusa ctonia­na, restabelece a ligação dos três patamares do mundo: os infernos, a terra e o céu. Seria, sob esse aspecto, honrada como a deusa das encruzilhadas. Porque toda de­cisão a tomar num cruzamento implica não só uma direção horizontal, na superfície da terra, mas, mais profundamente, uma direção vertical para qualquer um dos ní­veis escolhidos de vida. 

Enfim, a nigro­mante das aparições noturnas simbolizaria O inconsciente, onde se agitam feras e mons­tros: o inferno vivo do psiquismo, mas tam­bém reserva de energias a organizar, como o caos se organizou em cosmo sob a in­fluência do espírito.



"Hecate, a Bela, a ti invoco:

Você, dos caminhos e encruzilhadas,
Dos Céus, da Terra e de todos os mares.
Você, vestida de açafrão, entre os túmulos,
Dançando os ritos de Baco com as almas dos mortos.
Você, filha de Perses, amante da desolação,
Divertindo-se com cervos e cães, na noite escura.
Você, Rainha terrível! Devoradora das bestas!
Inconquistável, possuída por uma forma inatingível!
Você, caçadora das feras, soberana Imperatriz universal:
Você, guia dos caminhos das montanhas, e noiva, e curandeira,
Eu suplico ò Donzela, a sua presença nesses ritos sagrados,
Com graça e um coração eternamente alegre."

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