quinta-feira, 5 de junho de 2014

Amor: fundamental é querer

Muito provavelmente, a maioria das pessoas afirmaria categoricamente: "eu quero! E mesmo assim, não dá certo!". Eu acredito que a maioria queira mesmo. Mas é preciso refletir: quer como? Quer quanto? Quer até que ponto? Mostra que quer? Mostra como?

Talvez, a principal questão seja: será que você realmente está agindo como quem quer? Esta decisão precisa estar presente na sua relação todos os dias, diante de qualquer circunstância, e especialmente nas mais difíceis, naquelas que mais despertam em você sentimentos como raiva, desconfiança, ciúme, insegurança, cansaço, tristeza, irritação, impaciência, desânimo, decepção e frustração.

Caso contrário, esteja certo de que, mais cedo ou mais tarde, você vai começar a 'desquerer'. E o amor vai desandar! Esta é a grande armadilha, da qual a maioria das pessoas não se dá conta! E quando vê... o amor adoeceu. E doente, fica muito mais difícil ainda de querer.

Então, o segredo é descobrir qual atitude sustenta o querer. Bom começar sabendo que querer não é algo que possa depender essencialmente dos acontecimentos. Os acontecimentos influenciam, mas são efêmeros. O que sustenta o querer é uma decisão. É uma escolha. É a consciência de que amor é consequência de algo que começa e termina dentro de você e não em qualquer outro lugar ou em qualquer outra pessoa.

Pare por um instante e pense em seu relacionamento. Você quer que dê certo? De verdade? Então, faça um pacto consigo mesmo e, de preferência, converse com seu par e conte a ele sobre esse compromisso, sobre essa decisão. O melhor dos mundos é quando ele também se decide. E, juntos, vocês começam a se comportar como quem quer fazer este amor dar certo!

Funciona mais ou menos assim: vocês se desentenderam por qualquer motivo. Desde o mais banal até o mais grave. Talvez tenham perdido a linha. Talvez tenham discutido e até se magoado. Mas, em seguida, mais calmos, precisam se lembrar de que escolheram fazer dar certo. E sendo assim, a postura tem de ser coerente. O que vão fazer agora?

Se o motivo era banal, é provável que a mágoa ou a irritação já tenha passado. E que passe logo mesmo! Quem quer fazer dar certo não pode ficar alimentando briguinhas infantis e que não levam a nada. Mas se o motivo foi mais sério, é provável que precisem conversar sobre o assunto. Esclarecer pensamentos, sentimentos e impressões. Contar um ao outro o seu ponto de vista. E precisam se ouvir. Ouvir com a mente aberta. Com a decisão de querer ativada.

Porque assim, quando o objetivo é fazer dar certo, os caminhos podem mudar, as diferenças podem incomodar, os problemas podem surgir, mas a intenção será sempre contundente e soberana. E isso muda tudo! Experimente... 

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